Esquema de pirâmide financeira de R$ 10 bilhões acaba em prisão

Fortuna foi movimentada em um dos maiores esquemas do tipo em que as criptomoedas foram utilizadas para enganar investidores.

Uma pirâmide financeira envolvendo criptomoedas acabou na prisão de duas pessoas. O caso aconteceu nos Estados Unidos após as autoridades descobrirem o esquema que movimentou quase R$ 10 bilhões. Esse é um dos maiores casos de pirâmides financeiras já descoberto até então.

Pirâmides financeiras são investimentos com promessas de lucros que não existem. Na maioria dos casos o esquema só se sustenta através da entrada constante de novos investidores, onde “um paga pelo lucro do outro”. Além disso, esse tipo de esquema promete lucros fixos em ativos completamente voláteis, como as criptomoedas, por exemplo.

OneCoin foi a criptomoeda vítima do esquema de pirâmide financeira

No caso de um dos maiores esquemas de pirâmide financeira, mais uma vez as criptomoedas foram atreladas a esse tipo de negócio. Dessa vez foi a OneCoin a escolhida para ser utilizada pelos golpistas. As vítimas eram atraídas por investimentos nessa criptomoeda, sendo oferecido lucros exorbitantes pelos falsários. Contudo, como acontece em casos de pirâmide financeira, o dinheiro na verdade, não existia.

O líder da pirâmide financeira foi preso nos Estados Unidos. Konstantin Ignatov é acusado de ser o responsável pelo esquema que lesou milhares de investidores. O criminoso foi detido pelas autoridades norte-americanas enquanto tentava deixar o país. Sob Konstantin segue acusações de lavagem de dinheiro e fraude financeira referentes ao caso investigado desde 2017.

Três pessoas foram presas acusadas de lavagem de dinheiro

Além de konstantin, mais duas pessoas foram presas no esquema. Mark Scott é um deles. O criminoso foi acusado de lavagem de dinheiro. Mas a quantidade que Scott movimentou foi impressionante. Segundo investigações, o criminoso movimentou sozinho, mais de US$ 400 milhões em instituições bancárias fora dos Estados Unidos.

Outra pessoa detida nesta operação já está atrás das grades desde 2017. Ruja Ignatova foi o primeiro nome a ser envolvido no escândalo, enquanto o esquema de pirâmide ainda estava em plena atividade. Segundo investigações, mais de 25 mil pessoas foram enganadas na época, somente na Europa.

O esquema envolvendo a OneCoin foi mais uma pirâmide financeira como outras que já surgiram no mercado. Utilizando criptomoedas como gatilho para investidores com pouco conhecimento na área, os criminosos ofereciam vários pacotes de investimentos. Com a promessa de lucros irracionais, muitos investidores foram atraídos pela organização e perderam tudo que tinha, já que até o preço da criptomoeda era manipulado pelos criminosos.

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Paulo Carvalho
Paulo Carvalho
Jornalista em trânsito, escritor por acidente e apaixonado por criptomoedas. Entusiasta do mercado, ouviu falar em Bitcoin em 2013, mas era que nem caviar, "nunca vi, nem comi, só ouço falar".

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