Todo ano, a Escola Técnica Estadual (Etec) Jorge Street, em São Caetano do Sul (SP), promove o “Excute – Exposição Cultural e Tecnológica”, evento onde os estudantes podem apresentar seus trabalhos de conclusão de curso.
Na 51ª edição do solenidade, que foi realizada na internet por causa da pandemia do coronavírus, um dos projetos premiados foi a Criptonemesis, uma corretora de criptomoedas.
O trabalho foi desenvolvido pelos alunos Amanda Barbosa de Souza, Erik Moreira, Gustavo Costa Luigi, Leonardo Alonzo Begattini, Rian Silva Gomes e Shelda Setton Tenorio. A orientação foi do professor Renato Silva.
Projeto está no papel, mas pode ser colocado em prática
Por enquanto, o projeto só está no papel. Nos próximos anos, no entanto, a ideia tem tudo para ser colocada em prática. No vídeo sobre a corretora, disponibilizado no YouTube, os estudantes informaram que a futura exchange vai realizar intermediações de transações com critpomoedas, primando sempre pela segurança.
O professor Silva, que orientou todo o trabalho, disse à reportagem do Livecoins que os alunos ficaram oito meses fazendo o projeto. “Eles pesquisaram sobre a criptomoeda, investimentos e tendências de mercado. Além disso, também analisaram como as empresas da área atuam”.
Corretora de criptomoedas recebeu medalha de prata na avaliação de alunos e professores
Entre os dias 25 e 26 de julho, o Criptonemesis e os trabalhos de conclusão de curso dos outros estudantes foram expostos no Youtube e avaliados pela comunidade escolar.
Foram três categorias de premiação: técnica, avaliada por professores; comunidade escolar, analisada pelos estudantes; e popular, que considerou a soma de curtidas nos vídeos postados no Youtube.
A Criptonemesis ganhou a medalha de prata na avaliação popular e na técnica.
No Facebook, uma das alunas responsáveis pelo projeto comemorou a boa colocação.
“Mais uma etapa concluída. Esse TCC, que veio de várias ideias, cresceu, floresceu e conquistou duas colocações em segundo lugar. Futuramente vocês ouvirão sobre a Criptonemesis, a corretora de investimentos de criptomoedas”, escreveu Shelda.
Projetos dos alunos podem render futuros negócios, diz professor
De acordo com o professor de Informática e um dos organizadores do evento, Alberto Ciarcia Junior, mostrar os projetos dos alunos na internet é uma vitrine para eles e pode gerar parcerias de negócios.
“A necessidade de realizar o evento em formato virtual nos permitiu ampliar a interação do público com os projetos, possibilitando inclusive criar novas formas de avaliação”, disse ao site do CPS, uma autarquia do Governo de São Paulo.
Blockchain e criptomoedas em escolas e faculdades
Os temas blockchain e criptomoedas têm ganhado cada vez mais interessados em escolas e universidades brasileiras. No início deste mês, por exemplo, estudantes da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) desenvolveram uma plataforma baseada em blockchain.
Por causa do projeto, que ajuda profissionais da saúde a identificar o grau de exposição ao coronavírus, eles foram premiados em duas competições internacionais.