Os ETFs de Bitcoin tiveram entradas de R$ 5 bilhões (US$ 870 milhões) nesta terça-feira (29). Essa é a terceira maior compra diária desde que foram lançados, em janeiro deste ano.
O destaque fica para o IBIT, ETF da BlackRock, que foi responsável por 74% desse valor e fechou o dia com R$ 3,7 bilhões (US$ 642,9 milhões) de entradas.
A demanda institucional pela maior criptomoeda do mercado acontece enquanto o BTC se aproxima de seu topo histórico. Ao atingir a marca de US$ 73.600 nesta terça, o Bitcoin ficou a apenas 200 dólares de registrar um novo recorde de preço.
ETFs mostram apetite de Wall Street pelo Bitcoin
Dentre os motivos dessa alta do Bitcoin estão as eleições presidenciais americanas, a reunião do Fed, a reunião do BRICS, e o próprio mês de outubro, que tende a ser favorável ao mercado.
Além da própria disparada de preço, dados dos ETFs de Bitcoin também mostram o tamanho dessa demanda. As entradas de R$ 5 bilhões foram a 3º maior do ano, ficando atrás apenas dos dias 12 de março (US$ 1,05 bilhão) e 4 de junho (US$ 886 milhões).
Restando apenas dois dias para o fim do mês, os ETFs tiveram entradas de R$ 25 bilhões (US$ 4,4 bilhões) em outubro.
No total, os 10 ETFs americanos possuem 995.465 bitcoins (R$ 411 bilhões). Os destaques ficam para as gestoras BlackRock (417.026 BTC), Grayscale (254.952 BTC em dois ETFs) e Fidelity (188.417 BTC).
Além dos EUA, outras gestoras também oferecem ETFs de Bitcoin em outros países, incluindo Brasil, China (Hong Kong), Austrália e Tailândia.
ETFs de Ethereum passam vergonha
Apesar de também ter recebido ETFs nos EUA, o Ethereum parece estar em uma crise. Isso porque, enquanto os ETFs de Bitcoin tiveram entradas de R$ 5 bilhões nesta terça-feira (29), os ETFs de Ethereum tiveram compras de míseros R$ 44,2 milhões, uma diferença de 113 vezes.
No mês, alguns dias até mesmo aparecem com saídas, pressionando a segunda maior criptomoeda do mercado.
Por fim, embora algumas criptomoedas como Dogecoin (DOGE) tenham subido bem na semana, todos os olhos estão no Bitcoin, à beira de estabelecer um novo recorde de preço.