Nesta semana surgiram diversas acusações de que o fechamento do banco Signature teria sido um ataque indireto as criptomoedas. As falas de Barney Frank, famoso por lidar com a crise de 2008, foram as mais citadas por investidores.
No entanto, o Departamento de Serviços Financeiros de Nova York rebateu tais acusações, afirmando que a decisão de fechar o banco não teve as criptomoedas como alvo.
Além do Signature, dois outros bancos ligados ao setor de criptomoedas fecharam suas portas neste mês. O primeiro deles, o Silvergate, já estava abalado com a quebra da corretora FTX. Já o Silicon Valley Bank (SVB) possuía grandes laços com startups e fundos de capital de risco.
O que dizem as acusações?
Conforme noticiado pelo Livecoins nesta quarta-feira (14), tanto o ex-republicado Barney Frank quanto alguns nomes famosos do setor cripto afirmaram que o fechamento do Signature foi arbitrário.
Dentre os dados citados, o Signature aparece com uma saúde fiscal melhor do que outros bancos.
Portanto, este seria a maior evidência de que os EUA estariam travando uma guerra silenciosa contra as criptomoedas. Afinal, o Signature servia como uma porta de entrada para tais investimentos, processando pedidos de saques e depósitos de clientes de grandes corretoras americanas.
EUA negam o ataque
Em conversa com a Fortune, um porta-voz do Departamento de Serviços Financeiros de Nova York, afirmou que a decisão não teve nenhuma ligação com as criptomoedas, mas sim com o estado financeiro do banco Signature.
“As decisões tomadas no fim de semana não tiveram nada a ver com as criptomoedas.”
“A decisão de tomar posse do banco e entregá-lo ao FDIC foi baseada no status atual do banco e em sua capacidade de fazer negócios de maneira segura na segunda-feira”, disse um porta-voz do Departamento de Serviços Financeiros de Nova York à Fortune.
Por fim, vale notar que Barney Frank é membro do Signature, banco fechado pelos EUA. Portanto, embora seja respeitado pelo seu passado político, suas opiniões podem estar enviesadas.