Desde o final da alta das criptomoedas em 2017 o Facebook e outras redes sociais limitaram ou até proibiram propagandas e conteúdo patrocinado sobre criptomoedas, mas aparentemente o Facebook está levantando a proibição de vez, com a empresa anunciando uma maior flexibilidade para suas campanhas promocionais.
Talvez não coincidentemente, o anúncio oficial da empresa veio após ela ter anunciando que agora se chama Meta e que vai investir ainda mais no metaverso o que também envolve o criptomercado e a blockchain. Vale lembrar também que o Facebook tentou lançar a sua moeda digital própria, a Libra, que também não deu muito certo.
De acordo com o recente anúncio, o Facebook quer tornar mais fácil para que sejam feitas propagandas sobre criptomoedas na plataforma ao expandir consideravelmente o número de licenças regulatórias que eles aceitam.
“Nós estamos fazendo isso porque o ecossistema do criptomercado continuou a amadurecer e estabilizar nos anos recentes e tem viso mais regulamentações do governo que estão criando regras para essa indústria.” , afirma o anuncio do facebook.
Propagandas sobre criptomoedas
A partir do anuncio realizado nesta quarta-feira (1), as novas políticas de propaganda do Facebook passam a ter efeito. As mudanças são focadas especificamente nas propagandas para o criptomercado, já que parece que esse vai ser um dos focos da empresa no futuro.
Segundo a publicação da empresa eles estão expandidos o número de licenças regulatórias para propagandas aceitáveis de criptomoedas de 3 para 27, uma gama muito maior para possibilidades de anúncios dentro da plataforma.
Além disso, eles estão deixando mais claro quais são essas novas políticas.
“Essas mudanças vão ajudar a tornar nossas políticas mais adequadas e transparentes para permitir um número maior de anunciantes, incluindo pequenas empresas.”
Com isso, temos uma aproximação mais amigável do Facebook em relação aos ativos digitais e muitas outras empresas ligadas a todo o ecossistema da blockchain e, inevitavelmente, entidades ligadas a NFTs e ao Metaverso.
Pelo menos o Facebook não poderá ser chamado de hipócrita sobre as suas próximas “aventuras” como Meta.