FTX deve dinheiro até pra Netflix e BlackRock, veja lista de credores

Assim como Netflix e Spotify, empresas como Nespresso, a Universidade de Harvard e o festival de música Coachella chamam atenção por estarem na lista.

A falida corretora criptomoedas FTX publicou um extenso documento de 116 páginas nesta quarta-feira (25) para mostrar o nome de quase todos seus credores. Embora alguns nomes estejam protegidos, o Livecoins encontrou gigantes de diversas indústrias na lista.

Como exemplo, é notado que a FTX deve dinheiro à Netflix, bem como ao Spotify, Amazon, Google, Microsoft, Apple, Facebook e até mesmo para a RIOT, criadora do League of Legends — jogo que Sam Bankman-Fried se aventurava enquanto participava de reuniões com acionistas.

Seguindo, a lista também conta com diversas agências governamentais, corretoras rivais, jornais e, obviamente, bancos famosos internacionalmente e fundos de hedge.

Os principais credores da FTX

Com cerca de 60 credores por página, o número total de afetados pela falência da FTX chega próximo dos 6.900. Obviamente este número não inclui os clientes da corretora que possuía 1,2 milhões de cadastros.

Abaixo, o Livecoins separou os principais nomes encontrados no documento com base no setor que atuam. Primeiramente, três grandes corretoras de criptomoedas chamam a atenção do leitor, são elas:

  • Bitstamp
  • Bittrex
  • Binance
  • Coinbase
  • Okcoin
  • OKEx

Conforme a FTX continua sendo acusada por seus concorrentes de usar a mídia para manipular o mercado, os jornais que aparecem entre os credores também podem ser de interesse público. São eles:

  • Bloomberg
  • Comcast
  • Fortune
  • Fox
  • New York Times
  • Time

Quanto a lista de empresas de tecnologia, esta é a que chama mais atenção. Afinal, a FTX deve dinheiro a praticamente todas as gigantes da indústria, incluindo:

  • Amazon
  • Apple
  • AT&T
  • Brave Software
  • Cloudflare
  • Dropbox
  • Facebok/Meta
  • GitHub
  • GoDaddy
  • Google
  • LinkedIn
  • Microsoft
  • Netflix
  • Oracle
  • Reddit
  • Shutterstock
  • Spotify

Já os fundos de hedge e bancos afetados pela falência da corretora de Sam Bankman-Fried também é extensa e conta com nomes reconhecidos internacionalmente. São eles:

  • Bitgo
  • BlackRock
  • Galaxy Digital
  • Pantera Capital
  • Paradigm
  • Sequoia
  • Goldman Sachs
  • HSBC
  • Santander
  • Signet Bank
  • Silvergate Bank

Fechando os principais nomes da lista de credores da FTX aparecem grandes marcas do esporte, como Mercedes-Benz, TSM, Miami Heat e Golden State Warrior e a Major League Baseball (MLB).

Assim como Netflix e Spotify, empresas como Nespresso, a Universidade de Harvard e o festival de música Coachella chamam atenção por estarem na lista. O mesmo acontece com um fundo de caridade da brasileira Gisele Bündchen, acionista na corretora ao lado de seu ex-marido Tom Brady.

Nomes como Kevin O’Leary, Stripe e Messari também são destaques na planilha.

FTX também deve dinheiro para diversas agências governamentais

Além de dever dinheiro para grandes empresas, a FTX também parece ter um grande problema com diversas agências governamentais. A lista é grande demais para citar aqui, mas conta tanto com agências reguladoras quanto de taxação de impostos, de diversos estados dos EUA.

Parte da lista dos credores da FTX inclui diversas agências governamentais. Fonte: Reprodução.

Outra que surpreende por estar na lista é a Comissão de Valores Mobiliários de Chipre.

Por fim, John J. Ray III, novo CEO da FTX, parece ter bastante trabalho pela frente caso queira realizar o plano de reviver a corretora. No entanto, ganhando US$ 1.300 (R$ 6.600) por hora, isso deve ser motivação suficiente.

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Henrique HK
Henrique HKhttps://github.com/sabotag3x
Formado em desenvolvimento web há mais de 20 anos, Henrique Kalashnikov encontrou-se com o Bitcoin em 2016 e desde então está desvendando seus pormenores. Tradutor de mais de 100 documentos sobre criptomoedas alternativas, também já teve uma pequena fazenda de mineração com mais de 50 placas de vídeo. Atualmente segue acompanhando as tendências do setor, usando seu conhecimento para entregar bons conteúdos aos leitores do Livecoins.

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