Fundador da Solana chama Ethereum de “tirania digital burguesa”

O texto parece ser uma crítica tanto às taxas de transações do Ethereum, que facilmente ultrapassam os R$ 50 durante momentos de estresse da rede, bem como à centralização de seu desenvolvimento e validação dos blocos.

Anatoly Yakovenko, fundador da criptomoeda Solana, atacou sua maior rival no último domingo (1º). Para o desenvolvedor, o Ethereum nada mais é do que uma “tirania digital burguesa” devido as suas altas taxas de transação.

A ‘briga’ parece ser antiga. Ainda em maio deste ano, Vitalik Buterin, fundador do Ethereum, apareceu vestido em um traje típico de Montenegro e, ao afirmar ser Yakovenko, zombou da centralização na Solana que depende de servidores poderosos para lidar com tantas transações por segundo.

No momento desta redação, o Ethereum é a segunda maior criptomoeda do mercado, com R$ 1 trilhão em valor de mercado. Já a Solana, apensar de ser outro grande nome das ‘blockchains inteligentes’, é 20 vezes menor, com seus R$ 50 bilhões, aparecendo na 7ª posição.

Fundador da Solana diz que Ethereum é moeda de burguês

Com diversos projetos de criptomoedas do mercado, cada um deles possui seu próprio foco. Seja como for, a principal base continua apoiada em três pilares: descentralização, segurança e escalabilidade.

No caso da Solana, sua maior força é a escalabilidade, permitindo milhares de transações por segundo por taxas baixas. Sabendo disso, seu fundador, Anatoly Yakovenko, aproveitou para criticar sua maior rival, o Ethereum.

“No grande teatro da transformação econômica, o Ethereum apresenta-se não como um prenúncio de uma verdadeira revolução, mas apenas como um novo espetáculo de agitação burguesa.”

“À medida que a pequena burguesia se deleita neste carnaval digital, o rosto da opressão transforma-se subtilmente, mas a sua essência permanece inviolável, pressionando para sempre o semblante das massas trabalhadoras com uma bota, embora de um estilo diferente, mas não menos implacável e implacável”, continua Yakovenko.

O texto parece ser uma crítica tanto às taxas de transações do Ethereum, que facilmente ultrapassam os R$ 50 durante momentos de estresse da rede, bem como à centralização de seu desenvolvimento e validação dos blocos.

Yakovenko continua sua análise sobre seu rival, novamente apontando para os defeitos do Ethereum com o uso de palavras difíceis.

“Na sagrada busca por um domínio digital verdadeiramente sem Estado, em que redes de comunicação e transações irrestritas fluam perfeitamente entre o proletariado, emancipado do jugo dos intermediários capitalistas e da vigilância estatal, o mero custo da criação do Estado deveria ser trivial, ou melhor, insignificante”, comenta o fundador da Solana.

“Só quando os meios de criação digital se tornarem acessíveis e baratos, semelhantes ao próprio ar que respiramos, é que o alvorecer de um reino digital verdadeiramente descentralizado e sem Estado estará sobre nós, afastando as sombras da tirania digital burguesa que Ethereum tão subtilmente incorpora.”

Dada a complexidade das falas de Yakovenko, um de seus seguidores questiona se o texto foi escrito pelo ChatGPT. Já um segundo postou um vídeo ligado a uma propaganda do socialismo.

Seja como for, até mesmo Vitalik Buterin admite que as taxas do Ethereum deveriam ser mais baratas. Indo além, o fundador do Ethereum acredita que os nodes também devam ser otimizados, a ponto de rodarem em smartphones no futuro.

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Henrique HK
Henrique HKhttps://github.com/sabotag3x
Formado em desenvolvimento web há mais de 20 anos, Henrique Kalashnikov encontrou-se com o Bitcoin em 2016 e desde então está desvendando seus pormenores. Tradutor de mais de 100 documentos sobre criptomoedas alternativas, também já teve uma pequena fazenda de mineração com mais de 50 placas de vídeo. Atualmente segue acompanhando as tendências do setor, usando seu conhecimento para entregar bons conteúdos aos leitores do Livecoins.

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