Google, Twitter e Facebook processados em R$ 3 bi por censura

Curiosamente, esse não é o único processo que o Google (através do YouTube) terá que responder atualmente.

Desde 2017, após as criptomoedas dominarem as notícias muito evoluiu e mudou. Tivemos até um período em plataformas das redes sociais tentaram censurar criptomoedas e corretoras. Essas proibições levaram várias empresas a abrirem uma ação coletiva contra o Google, Twitter e Facebook, com indenização de US $ 600 milhões (R$ 3.06 bilhões).

De acordo com o site Bitcoin.com a ação coletiva está sendo movida por uma firma de advogados de Sydney, a JPB Liberty e os requerentes afirmam que ao censurar propagadas relacionadas ao mercado de criptomoedas, as plataformas causaram milhões em prejuízo para todo o setor em 2018, um dos momentos mais movimentados da indústria.

Entre 2017 e 2018 aconteceu a explosão do preço do Bitcoin e consequentemente tivemos o aumento descontrolado de ICOs. Infelizmente os golpes se tornaram comuns durante esse período e o Twitter, Facebook e Google baniram completamente todas as propagandas do setor.

Por volta de setembro de 2018, a censura foi relaxada e corretoras regulamentadas nos EUA e Japão podiam fazer propagandas nas plataformas. No entanto, os requerentes argumentam que na época quase nenhuma corretora era regulamentada e que muitas oportunidades de negócios foram perdidas.

Segundo o processo montado pela firma de advocacia, essa atitude fere diretamente o Ato de Competitividade e Consumidores da Austrália, que tem como objetivo evitar que empresas adotem práticas que diminuem a competitividade de outras.

O processo vai ser apresentado à corte federal da Austrália e não envolve apenas as subsidiárias do país, mas toda a companhia em nível global.

“A ação coletiva busca indenização por perdas globais de membros do criptomercado e investidores. Os anúncios das proibições de anúncios de criptomoedas pelos requeridos fizeram o mercado perder centenas de bilhões de dólares. O volume das corretoras também caiu por volta de 60-90%.”, afirmou JPB Liberty.

A firma também alertou que qualquer pessoa ao redor do mundo que tenha sido prejudicada com as proibições pode se juntar a ação coletiva. A estimativa de US $ 600 milhões de indenização pode chegar a até US$ 300 bilhões.

Curiosamente, esse não é o único processo que o Google (através do YouTube) terá que responder atualmente. O YouTube recentemente foi processado pela Ripple, mas não por censurar criptomoedas, mas sim ela incapacidade de impedir golpes que usam nome de terceiros para roubar Bitcoins.

Ainda não se sabe se o processo vai ser aceito pela corte e se terá algum impacto para as empresas queridas.

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Matheus Henrique
Matheus Henrique
Fã do Bitcoin e defensor de um futuro descentralizado. Cursou Ciência da Computação, formado em Técnico de Computação e nunca deixou de acompanhar as novas tecnologias disponíveis no mercado. Interessado no Bitcoin, na blockchain e nos avanços da descentralização e seus casos de uso.

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