O Brasil atravessa um momento importante de digitalização dos meios de pagamentos, e a segurança cibernética continua a ser um desafio para os bancos. Na manhã dessa segunda (24), a Polícia Civil efetuou a prisão de um hacker que fraudou contas de banco no Brasil.
A operação contou com vários agentes policiais de dois estados brasileiros. Além disso, contou com a ajuda da Divisão Criminal do Departamento de Justiça dos EUA e o FBI. A operação dos hackers era sofisticada, usando técnicas avançadas para obter dados bancários de brasileiros.
Os pagamentos digitais ainda oferecem riscos graves para pessoas desatentas ou novas na área. Isso porque, os famosos golpes de phishing são cada vez mais sofisticados, buscando roubar informações sensíveis. Grandes bancos, normalmente, são os alvos preferidos de hackers.
Prisão de hacker, que fraudou banco no Brasil, na manhã dessa segunda expõe os riscos com golpes de phishing
A palavra phishing na tradução literal para português significa pescando. No âmbito da segurança cibernética, esse termo é utilizado para designar práticas maliciosas de hackers que buscam roubar dados das pessoas.
Com a digitalização dos meios de pagamentos nos últimos anos, clientes de bancos são alvos certos da prática. Normalmente, sites ou aplicativos falsos buscam atrair as pessoas e roubar suas informações.
Um hacker que atuava no Brasil há algum tempo chamou atenção da polícia civil do Distrito Federal. Isso porque, teria roubado cerca de R$ 650 mil de contas bancárias de clientes do Banco do Brasil. De acordo com o portal de notícias Metrópoles, duas vítimas eram moradores de Brasília.
A investigação da PCDF contou com apoio do FBI, que detectou as atividades do hacker nos EUA. O homem teria contratado servidores naquele país para realizar as atividades fraudulentas no Brasil.
Com ajuda do FBI, a PCDF descobriu que o hacker era um morador de Santa Catarina. Com ajuda da PCSC, o homem foi preso na manhã dessa segunda, em Balneário Camboriú. As investigações conjuntas duraram um ano.
Golpes de phishing são cada vez mais comuns, até contra corretoras de criptomoedas
Os chamados golpes de phishing são cada vez mais comuns e perigosos. Ao criar sites e aplicativos fraudulentos, com uso de engenharia social, hackers mal-intencionados perpetuam golpes financeiros.
Contudo, não são apenas os bancos que sofrem desse mal, sendo que corretoras de criptomoedas também são frequentemente alvos dessa prática. Recentemente, a BitcoinTrade, corretora de Bitcoin no Brasil, alertou em uma campanha educacional contra phishing.
Além disso, o Livecoins já conversou com o Mercado Bitcoin sobre phishing, pois a corretora foi alvo da prática há alguns meses. Na visão da corretora, os usuários de pagamentos digitais devem prestar atenção aos sites acessados e buscar os canais oficiais de atendimento, até em redes sociais.
Na ação policial dessa manhã, batizada de Operação “Quick Response“, a polícia não divulgou qual banco foi alvo da ação criminosa. Confira no vídeo abaixo, gravado pelo portal Metrópoles, o momento da prisão do hacker na manhã dessa segunda: