O amor pela fotografia que carrega desde criança fez com que Heidy Teixeira mergulhasse de cabeça nas cryptoartes ou artes digitais. Somente no ano passado a arrecadação pelas vendas chegou a 100 mil dólares (R$ 547 mil) e atualmente a demanda faz com que ele tenha peças espalhadas por galerias no mundo todo.
A quantia torna Heidy um dos brasileiros mais bem sucedidos no novo mercado que vem atraindo atenção do mundo todo e que, inclusive, foi assunto de uma reportagem no Fantástico no último domingo (21).
O sucesso de Teixeira vem com um rastro de muito suor e sacrifício. No primeiro ano de trabalho, o artista enfrentou os próprios medos arriscando-se no ambiente virtual.
“Quando iniciei eu já estava previamente envolvido no meio, além de ser fotógrafo, conversa e participava ativamente no Twitter de projetos com artes virtuais e como colecionador, até que um dia apareceu um amigo querendo fazer uma troca de um card por uma obra, um papel de parede, foi assim que surgiu meu contato mais próximo com esse mundo”.
Teixeira ainda relata que em um primeiro momento pensou em algo diferente do trabalho atual. “Peguei umas fotografias antigas fiz um tratamento digital e enviei para as galerias. Para minha surpresa recebi elogios significativos”.
Atualmente com os NFTs ele passou a promover imagens que caminharam da simples exposição no Twitter para a mão de colecionadores famosos e, desde então a carreira só vem resultando bons frutos.
O medo de arriscar passou a ser colocado de lado e Teixeira não cansa de se dedicar a cryptoarte.
Hoje a DinizBR ArtW, marca que lançou juntamente com os projetos passou a ter destaque e representa um dos fortes nomes no mercado brasileiro das cryptoartes.
“Eu percebi que precisava de algo diferente. As vezes a ideia era boa, mas qualquer um podia fazer, sentia que faltava algo a mais. Fui apresentado aos óculos de realidade virtual e programa Tilt Brush que praticamente te faz pincelar no ar, foi aí que investi pesado em equipamentos e consegui criar artes psicodélicas”.
A autenticidade, dedicação e profissionalismo faz com que Teixeira deixe todo o investimento e lucro preso no mercado digital. Loucura? Talvez não.
O sistema de NFTs consegue trazer segurança preservando o autor, histórico de vendas e ainda assegura o recebimento das porcentagens cabíveis ao criador.
“Mas também preciso me cuidar, sempre tenho que ter uma reserva, o gasto para tolkenizar uma peça é alto, não é apenas vender e arrancar o dinheiro. Cada trabalho demora em média uma semana para estar pronto”.
Dentro deste vasto mercado que ganha novos adeptos, assim como impulsiona artistas a apostarem na tecnologia, Teixeira acredita em um futuro totalmente voltado a cryptoarte.
“Eu não vejo mais como um perigo, mas sim como onda crescente. E a nova arte. Antigamente pintava-se um quadro, hoje em dia a arte digital é este quadro de ontem”.
Veja algumas artes de Heidy Teixeira: no site Cryptoart.