Um homem de Malta está sendo acusado de ter roubado US $ 700.000 (R$ 3.6 milhões) em criptomoedas do próprio amigo, o caso teria acontecido quando os dois saíram para se divertir em uma festa.
O caso está sendo julgado e Luke John Milton (25 anos) está sendo acusado de fraude, lavagem de dinheiro, recusa violenta de prisão, roubo e outras atividades fraudulentas.
Ao narrar o ocorrido, uma das testemunhas, o policial que se manifestou contra o acusado, afirmou que a vítima o chamou para comparecer ao local onde ocorreu a fraude, a fim de impedir Milton de sair do local.
De acordo com o policial, a vítima disse que transferiu US $ 5 mil em criptomoedas à Milton para receber o equivalente em dinheiro. Milton, que queria investir em criptomoedas com ajuda de seu amigo, teria ficado com o celular da vítima depois que a transação foi concluída.
Ao pegar o telefone de volta, a vítima disse que “não podia acreditar no que estava vendo” quando percebeu que uma quantia de US$ 700.000 em criptomoedas havia sido transferida de sua carteira, com seu saldo agora reduzido a zero.
Amigo da onça?
O tal do amigo negou as acusações e disse ter sido vítima de fraude em oposição às acusações feitas contra ele.
A polícia, que estava pronta para desvendar a verdade, pediu os dois que entregassem seus telefones para evitar qualquer tentativa de destruir evidências.
Milton, no entanto, se recusou a obedecer, ficou furioso e resistiu a prisão.
Quando a polícia do Departamento de Investigação de Crimes Financeiros (FCID) exigiu que os homens entregassem seus telefones, Milton de repente ficou agitado, gritando “por que você vai me prender?”.
O advogado de defesa disse que a recusa de entregar o telefone foi porque o acusado temia que a polícia pudesse adulterar o dispositivo.
Bizarro?
Com as criptomoedas sendo o hype do momento, os investidores são sempre aconselhados a manter seus fundos seguros, pois os criminosos estão à procura de brechas para roubar a classe de ativos.
De acordo com o site Malta Today, o julgamento foi longo e às vezes acalorado, com o magistrado intervindo para acalmar as coisas. O acusado não deu à polícia a senha do celular e isso exigirá que a polícia contrate especialistas para quebrar a senha.
O caso será julgado novamente em 11 de agosto.