Banco Central dos EUA vai imprimir R$ 1,6 trilhões até janeiro

Medida impulsiona alta inflação nos EUA!

O Banco Central dos EUA (FED) é o responsável pela impressão e controle da emissão de novas moedas, sendo uma nova “fornada” um dos motivos que pode impactar o Bitcoin. Essa política adotada pelo FED certamente está causando dor de cabeça em quem defende uma inflação controlada.

A inflação é um indicador que considera os preços em uma economia. Por exemplo, no Brasil o índice IPCA é utilizado para medir a inflação acumulada atual. Quando o índice é muito alto, significa que a população perde o poder de compra.

Contudo, uma das medidas que pode impactar a inflação é a impressão de novo dinheiro por um banco central. Chama atenção que a impressão de novo dinheiro nem sempre é simples, mas envolve nomes bonitos.

FED vai imprimir novo dinheiro em massa no início de 2020

De fato o ano de 2019 foi ímpar para o Banco Central dos EUA, chamado de FED. O banco emitiu muito dinheiro, utilizando a estratégia chamada quantitative easing. Apesar do nome ser muito requintado, significa apenas que novo dinheiro foi criado pelo FED.

A nova política de emissão de dinheiro que segue em vigor está alinhada com a política de redução da taxa de juros. No ano de 2019, o FED cortou significativamente a taxa de juros, base da economia norte-americana.

Na prática, significa que o FED imprimiu mais dinheiro para o mercado, colocando este a disposição para empréstimos. Além disso, o novo dinheiro emprestado é mais barato, uma vez que a taxa de juros é menor. A medida visa promover a liquidez dos mercados de empréstimos, fortalecendo os bancos.

Apesar de parecer bonito imprimir novo dinheiro na economia, a medida assusta quem defende o controle da inflação. Entretanto, o FED já anunciou que em 2020 a impressora vai continuar ligada.

O nome para essa nova leva de dinheiro vai ser diferente do utilizado em 2019, sendo agora chamado de acordos compromissados. De fato o cenário é preocupante, uma vez que serão impressos mais R$ 1,6 trilhões (U$ 400 bilhões) nessa nova leva. A última vez que o FED utilizou esse mecanismo foi na crise de 2008.

Nova medida do FED vai impactar o Bitcoin?

De acordo com a Forbes, o FED atualmente pratica uma taxa de crescimento mensal mais rápida desde dezembro de 2008. Naquele ano foi o estopim da crise financeira mundial que assolou mercados pelo mundo.

Certamente a nova medida irá impactar o Bitcoin, uma vez que o mercado será inundado por novo dinheiro. O lastro do Dólar, que é apenas o aparato militar do país, não será suficiente para conter uma possível crise com a moeda.

Não será apenas o Bitcoin que poderá valorizar com a “inundação” de dólar. Todos os ativos poderão se beneficiar do novo cenário, como ações de bolsas, ouro, prata, entre outros. O problema é que, assim como os ativos terão suas valorizações, também terá a inflação.

Ou seja, o poder de compra da população pode diminuir com as novas políticas, sendo necessário olhar para ativos que funcionam como reserva de valor. Neste sentido, o Bitcoin e talvez o ouro serão os melhores ativos para fazer um hedge.

Para IvanOnTech, o FED está realizando a impressão três vezes mais dinheiro que o mercado de Bitcoin inteiro.

Para Rhythm, o Bitcoin é o caminho que a geração millennials irá encontrar para sair das dívidas criadas pela atual política. O analista lembrou ainda que ações e imóveis estão em máximas históricas de preços devido à inflação, o que dificulta a inserção de um novo investidor nestes mercados. Para Rhythm, o Bitcoin é o caminho desta geração chegar à frente.

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Gustavo Bertolucci
Gustavo Bertoluccihttps://github.com/gusbertol
Graduado em Análise de Dados e BI, interessado em novas tecnologias, fintechs e criptomoedas. Autor no portal de notícias Livecoins desde 2018.

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