A usina Itaipu Binacional, que fica na divisa entre o Brasil e Paraguai, poderá minerar Bitcoin em breve, de acordo com um político do país.
Por 21 anos, a hidrelétrica de Itaipu ostentou o título de maior usina do mundo. Produzindo uma grande quantidade de energia diária, a produção é dividida entre Brasil e Paraguai.
Assim, gerando energia que abastece ambos os países, a produção que pertence ao Paraguai poderá até ter uso na rede do Bitcoin.
Vale o destaque que o parlamentar paraguaio também planeja propor legalização do Bitcoin nos moldes de El Salvador.
Deputado paraguaio planeja utilizar energia gerada em Itaipu, uma das maiores hidrelétricas do mundo, para minerar Bitcoin
A mineração de Bitcoin começou a ser banida em países da Ásia e Oriente Médio, mas pode chegar com força na América Latina. Isso porque, El Salvador planeja minerar a moeda digital com a energia gerada por seus vulcões.
Vendo o movimento, o Deputado Carlitos Rejala, do Paraguai, afirmou que a energia gerada pela hidrelétrica de Itaipu também poderia ser utilizada para garantir o futuro do Bitcoin.
“Vamos olhar para um futuro onde a energia de nossas empresas binacionais servirá como um investimento em futuro muito inovador. #Bitcoin.”
Miremos a un futuro donde la energía de nuestras binacionales sirvan para una inversión a un futuro muy innovador. #Bitcoin. pic.twitter.com/HrZi8YOpbB
— Carlitos Rejala (@carlitosrejala) June 17, 2021
Na última quinta-feira (17), Carlitos já havia chamado atenção para a grande quantidade de empresas que estão aceitando a criptomoeda no país. Ele prometeu que em julho de 2021 o Paraguai receberá uma proposta para aprovar uma lei Bitcoin no país.
“Este é o Paraguai, julho, nós legislamos!”, disse pelo Twitter
Itaipu tem gerado mais energia com menos água e é uma referência em energia renovável pelo mundo
Em relação à mineração de Bitcoin, a atividade recebeu olhares atentos nos últimos meses, principalmente por críticos da criptomoeda. Tudo começou após a Tesla anunciar que iria suspender pagamentos com a moeda devido aos problemas causados ao meio ambiente.
No entanto, o possível reforço na mineração com a hidrelétrica de Itaipu, representaria mais um grande uso de energia renovável no processo de minerar Bitcoin.
Na última quinta-feira, por exemplo, a Binacional Itaipu, gestora da usina, afirmou que a produtividade da energia gerada no local é a melhor do mundo hoje.
“Tudo isso graças aos cuidados com o meio ambiente, com nossos equipamentos e com a formação profissional de nossos empregados.”, afirmou o general João Francisco Ferreira, atual diretor-geral na administração da parte brasileira da Usina.
O diretor de Itaipu ainda falou, em nota à imprensa, “sobre os recordes de produtividade que Itaipu vem batendo seguidamente nos últimos tempos, ou seja, tem conseguido produzir mais energia utilizando menos água, o que é de grande importância nesses tempos de escassez“.
No final de 2020, a Itaipu deu como premiação de um evento Bitcoin para os vencedores do torneio.
Vale o destaque que nos Estados Unidos, a empresa Bitfarm, que minera Bitcoin com uso de energia hidrelétrica, terá suas ações listadas na Nasdaq no próximo dia 21 de junho, mostrando que empresas que realizam essa atividade têm crescido na América toda, de Norte ao Sul.
Bitfarms to Commence Trading on @Nasdaq on June 21st
🔗 More Info: https://t.co/xCcIUHkWsU
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— Bitfarms (@Bitfarms_io) June 17, 2021