pirâmides

Mais três pessoas são presas pelo assassinato do ‘Rei do Pullback”

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A polícia civil do Rio de Janeiro segue investigando o caso envolvendo o assassinato do trader Wesley Pessano, conhecido como “Rei Do Pullback” por investidores de empresas que trabalhavam com rendimentos fixos envolvendo a imagem das criptomoedas em Cabo Frio.

Após esse brutal crime, que chocou a população local, a região dos Lagos no Rio de Janeiro virou alvo das autoridades devido a enorme quantidade de empresas oferecendo investimentos sem autorização.

No último mês de agosto, a situação piorou e vários golpes começaram a ser encerrados pelas lideranças, escancarados por reportagens do Fantástico.

Situação preocupante em Cabo Frio

De modo geral, a violência na região já estava chamando atenção após algumas tentativas de assassinato contra líderes desses possíveis golpes.

Confirmando o alerta, recentemente aconteceu um ataque contra o líder da Black Warrior (BW). Ao sair de casa, ele teve seu carro alvejado por homens que passavam armados em uma moto — porém, não foi ferido porque seu veículo era blindado.

Polícia civil do Rio de Janeiro prende mais três pessoas por ligações com assassinato de alegado ‘Rei do Pullback’

O jovem Wesley Pessano foi morto a tiros no início de agosto quando trafegava em uma via, a caminho de um estabelecimento para cortar seu cabelo, afirmam testemunhas. Dentro um Porsche, ele acabou morrendo na hora após o atentado.

O caso segue sendo apurado pela polícia civil do Rio, que prendeu mais três pessoas por ligações com esse brutal assassinato contra o alegado ‘Rei do Pullback’.

Na ação policial, que tem como alvo 4 pessoas, três delas já foram capturadas e apenas o mandante segue foragido.

Na última quinta-feira (2), mais três prisões foram feitas, mesma quantidade de detenções ser acontecidas no último mês de agosto — incluindo, inclusive, o autor dos disparos.

Em nota, a polícia civil do Rio de Janeiro informou que as novas prisões foram possíveis graças as primeiras, visto que houve colaboração dos detentos sobre o caso.

“A partir de informações obtidas após as primeiras prisões, além do trabalho de investigação realizado pela força-tarefa, foi possível identificar outros envolvidos. Entre os alvos desta quinta-feira estão o homem que conduziu o executor na data do crime, o proprietário de um veículo usado para fazer comboio no dia do homicídio e um suspeito abordado por agentes da Polícia Rodoviária Federal conduzindo esse mesmo carro, ao lado do proprietário. O principal articulador do grupo permanece foragido da Justiça.”

O veículo utilizado no crime também já foi apreendido e as buscas contra o foragido seguem sendo feitas pela polícia do Estado.

Além disso, agora que ela escutará os novos presos, poderá ter mais informações que levem a conclusão do caso.

Esquemas de pirâmide usando a imagem do Bitcoin confunde reguladores e investidores

Este bárbaro crime acabou associando o Bitcoin a uma imagem de crimes e até pressionou autoridades a pedir por regulação da moeda no país.

Um deputado federal, por exemplo, chegou a pedir explicações para que a Polícia Federal explique sobre esses crimes.

Vale o destaque que muitas dessas empresas usaram apenas a imagem da moeda digital, que nem mesmo era fornecida aos investidores dos esquemas — ou seja, confundiram os reguladores e investidores sobre a verdadeira função do Bitcoin.

Atenção aos golpes

Esses esquemas da Região dos Lagos são alvos de uma força-tarefa composta por agentes das delegacias de São Pedro da Aldeia (125.ª DP), Cabo Frio (126.ª DP), Armação de Búzios (127.ª DP), Iguaba Grande (129.ª DP) e do 4.º DPA.

Esses agentes apuram os casos de violência envolvendo os investimentos falsos, que são considerados prática de estelionato no Brasil.

Secretaria de Estado de Polícia Civil do Rio de Janeiro/Divulgação
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Gustavo Bertolucci

Graduado em Análise de Dados e BI, interessado em novas tecnologias, fintechs e criptomoedas. Autor no portal de notícias Livecoins desde 2018.

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Gustavo Bertolucci