Marido preso da cantora Perlla nega ser dono da Trust Investing, suspeita de pirâmide

Em carta escrita da prisão, líder de empresa suspeita de pirâmide financeira se diz injustiçado.

Líder da Trust Investing, alvo da Operação La Casa de Papel da PF, o marido da cantora Perlla, Patrick Abrahão, divulgou uma carta da prisão na qual nega que seja um dos donos do esquema.

Após a operação deflagrada, tanto Patrick quanto seu pai, um pastor, foram presos pela Polícia Federal no Rio de Janeiro.

Ambos são suspeitos de utilizar uma igreja como fachada para lavagem de dinheiro da Trust Investing. O caso ainda é apurado pela Polícia Federal, que estima um rombo de bilhões de reais cometido pelo grupo.

Marido preso da cantora Perlla nega ser dono da Trust Investing e se diz “injustiçado”

Acostumado a ostentar uma vida de luxo de redes sociais, a vida de Patrick Abrahão não é mais a mesma atrás das grades.

Sem muito o que fazer, ele resolveu publicar uma carta para seus ex-clientes. Assim, tanto em seu perfil do Instagram, quando no da cantora Perlla, o atual preso comentou sua vida pós-Trust Investing.

De acordo com Patrick, ele nunca foi dono da empresa suspeita de operar um esquema de pirâmide financeira. Ele aproveitou a oportunidade para dizer que seu pai também é inocente, tentando afastar a imagem de que a igreja deles era parte do crime.

Me sinto machucado por várias inverdades“, disse Patrick. Segundo sua carta, vários crimes que lhe são imputados nem constam em seu processo.

Na carta publicada na última terça-feira (15), ele disse que nem denúncia tem contra ele.

Marido da Perlla desabafa em carta, após 1 mês preso
Marido da Perlla desabafa em carta, após 1 mês preso. Reprodução: Instagram/Perlla.

Além de negar ser dono, Patrick declarou estar “100% a disposição da justiça”, podendo esclarecer as dúvidas que pairam sobre sua conduta.

Trust Investing

Quando a PF abordou os líderes da Trust Investing, foram encontrados com eles veículos de luxo, dinheiro em espécie e pedras preciosas. Assim, investigações estimam que o esquema arrecadou cerca de R$ 4,1 bilhões.

Além disso, as vítimas são pessoas de vários países, que podem chegar a 1,3 milhão de lesados pela fraude financeira. Ou seja, há suspeitas de que o crime seja internacional.

No Brasil, Patrick era o mentor da Rede PP de investidores da empresa, convencendo pessoas a aportar dinheiro em um negócio que prometia rendimentos fixos ao mês. Possível pirâmide financeira, a Trust dizia ter equipes de traders de criptomoedas, minas de esmeraldas, entre outros negócios que sustentariam as promessas de ganhos fáceis e rápidos.

Segundo investigação da Receita Federal no Brasil, contudo, a empresa é mais uma pirâmide financeira que operou do país.

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Gustavo Bertolucci
Gustavo Bertoluccihttps://github.com/gusbertol
Graduado em Análise de Dados e BI, interessado em novas tecnologias, fintechs e criptomoedas. Autor no portal de notícias Livecoins desde 2018.

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