Michael Saylor: “Eu sou um Maximalista do Bitcoin”

O ano era 2014 e já existiam mais de 500 altcoins. Entretanto, poucas sobreviveram nestes oito anos que se passaram. Em outras palavras, os maximalistas estavam certos e também estão desta vez.

Parecendo ser uma resposta final as declarações de Charles Hoskinson, Michael Saylor afirmou neste domingo (24) que é um “Maximalista do Bitcoin”. Mas afinal, o que isso significa?

Ironicamente, tal termo foi popularizado por Vitalik Buterin, criador do Ethereum, após o mesmo notar que investidores estavam cansados de presenciar o nascimento de mais uma criptomoeda e, sobretudo, que apenas o Bitcoin os interessava.

O ano era 2014 e já existiam mais de 500 altcoins. Entretanto, poucas sobreviveram nestes oito anos que se passaram. Em outras palavras, os maximalistas estavam certos e também estão desta vez.

A maioria das criptomoedas é golpe

Hoje a situação está bem pior, são mais de 20.000 criptomoedas listadas apenas no CoinMarketCap, ou seja, o número real é bem maior.

Ainda que algumas façam razão de existir, oferecendo recursos que o Bitcoin ainda não consegue fazer bem, como privacidade ou tokens, mesmo assim estas são altamente criticadas. O motivo é simples, muitos destes desenvolvedores arrecadaram milhões, ou até bilhões, para oferecer um produto que não vale tudo isso.

Por conta disso, muitos comparam o mercado de criptomoedas com a bolha da internet dos anos 2000. Ou seja, é fácil perceber que a maioria destes projetos tende a zero e que apenas alguns sobreviverão.

Para simplificar tal análise, os maximalistas do Bitcoin então referem-se a todas outras criptomoedas como golpes, sendo muitas vezes tratados como arrogantes.

“Eu sou um Maximalista do Bitcoin”

Pior erro é se comparar ao Bitcoin

Por fim, embora projetos como Ethereum não sejam concorrentes diretos do Bitcoin, um sendo um supercomputador global e o outro dinheiro, seus caminhos acabaram se entrelaçando.

Talvez pela exposição ao mesmo grupo de investidores, tais criptomoedas acabam tendo uma alta correlação de preços. Em outras palavras, o Bitcoin sobe, elas sobem, e vice-versa.

Por conta disso, investidores também caem na armadilha do valor de mercado. Por exemplo, hoje a Shiba Inu (SHIB) — uma criptomoeda meme e sem utilidade — vale R$ 33 bilhões, valor que o Bitcoin — tido como uma das maiores invenções dos últimos tempos — demorou anos para alcançar.

Portanto, é fácil esperar que 99% das criptomoedas despenquem para zero no futuro. Entretanto, é bem possível que novas surjam com a chegada de novas tendências, como aconteceu com o metaverso no ano passado. Mesmo assim, seus destinos ainda serão os mesmos caso queiram se comparar ao Bitcoin.

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Henrique HK
Henrique HKhttps://github.com/sabotag3x
Formado em desenvolvimento web há mais de 20 anos, Henrique Kalashnikov encontrou-se com o Bitcoin em 2016 e desde então está desvendando seus pormenores. Tradutor de mais de 100 documentos sobre criptomoedas alternativas, também já teve uma pequena fazenda de mineração com mais de 50 placas de vídeo. Atualmente segue acompanhando as tendências do setor, usando seu conhecimento para entregar bons conteúdos aos leitores do Livecoins.

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