Nietzsche aprovaria o Bitcoin?

Nietzsche via a sociedade dividida em duas partes, separada entre níveis de calmaria e confusão.

As empresas que vão a falência afetam os contribuintes com seus prejuízos”, mas “quando ganham dinheiro, ficam só pra eles”. É a chamada era do socialismo corporativo onde, “nós” socializamos as perdas, mas privatizamos os ganhos.

Só quem perde são os donos de pequenas empresas, os professores das escolas dos nossos filhos, pessoas comuns como eu e você. Nesse sentido, se nós somos os perdedores, então por que jogar de acordo com as regras dos vencedores, especialmente quando não existem regras?

O Bitcoin é o ativo que nos proporciona jogar o jogo do dinheiro com regras diferentes. Na sociedade mais justa que Satoshi Nakamoto idealizou, o pragmatismo é recompensado, não condenado.

Se os governos fossem formados sobre bases mais sólidas, como verdade e integridade fiscal, talvez logicamente e racionalmente seriam mais justos, contudo, infelizmente não é o que temos visto.

De acordo com Friedrich Nietzsche, se não houver um pensamento lógico e equilibrado por parte dos líderes, o progresso é impossível.

Nietzsche via a sociedade dividida em duas partes, separada entre níveis de calmaria e confusão. Segundo explicou Scotty Hendricks, Nietzsche viu uma “divisão duradoura dentro de todos nós que emerge da própria natureza e pode ser aplicada à arte, psicologia, ética e política”. Para ele, a estrutura nietzschiana também pode ser aplicada à economia.

De acordo com o ZyCrypto, nos Estados Unidos o princípio do caos age com uma influência nociva, principalmente quando se trata de moedas estatais. Segundo eles, um simples olhar para o dólar revela que seja qual for o presidente que estiver no poder, o país demonstra um estado de completa desordem. 

Para eles, o mundo precisa se preocupar com o que está acontecendo nos Estados Unidos:

“Afinal, quando a América espirra, o mundo pega um resfriado. E agora mesmo, os Estados Unidos estão espirrando de forma explosiva, espalhando por todo o mundo uma cepa virulenta de negligência fiduciária.”

Os Estados Unidos registram altos níveis de desemprego, salários estagnados e a inflação que empurra o preço dos produtos para cima. Na verdade o poder de compra do dólar vem diminuindo há anos. 

Enquanto os governos continuam agindo como se o dia de pagar a conta nunca chegasse, o mercado vai cobrar essa conta, mas os que realmente pagarão essa conta serão os contribuintes.

Por isso, aqueles que dão uma chance ao Bitcoin estão se prevenindo. O colapso econômico está se aproximando e um movimento rumo a “hiperbitcoinzação” do sistema pode não ser rápida o bastante. 

O mundo está caminhando para uma das maiores transferências de riqueza da história, especialistas acreditam que esse dia pode chegar mais rápido do que imaginamos.

Após a “transferência de riqueza sem precedentes”  dos baby boomers para os millennials, “para onde irá esse dinheiro? Para a única classe de ativos que está realmente nas mãos dos jovens: moedas virtuais.” Perguntou Matt McCall.

O que nos traz de volta a Nietzsche, que uma vez disse: 

“Todas as coisas estão sujeitas a interpretação; qualquer interpretação que prevalecer em um determinado momento é uma função do poder, não da verdade.”

Nesse sentido, atualmente os governos mundiais, por meio de moedas centralizadas, têm mais poder. O que eles não têm é a verdade. 

Os governos não têm “verdade”, por isso acontecerá a maior transferência de riqueza da história, de bancos centralizados para moedas descentralizadas.

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Diego Marques
Diego Marques
Começou em 2016 como um dos primeiros redatores do Guia do Bitcoin. Diego tem preferência por notícias que podem influenciar o preço das criptomoedas, mas também gosta de escrever curiosidades do cripto-universo.

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