Benjamin LaBolt, nomeado diretor de comunicação da Casa Branca em fevereiro deste ano, é um investidor de Bitcoin. As informações foram encontradas em um documento público que reúne seus dados financeiros.
Além de Bitcoin, o novo assistente do presidente americano Joe Biden também investe em outra criptomoeda, o Ethereum. No entanto, sua parcela de Ethereum é menor do que em Bitcoin.
Além de criptomoedas, LaBolt também possui saldos em outras classes de ativos, como títulos, ETFs, ações e fundos imobiliários. Ou seja, é um investidor que gosta de diversificar seu patrimônio.
Novo assistente de Joe Biden poderá dar dicas para o presidente americano
Embora não possa mais se envolver com empresas na qual passou, como Andreesen Horowitz (a16z) e Uniswap, duas gigantes das criptomoedas, Benjamin LaBolt poderá dar conselhos para o presidente americano Joe Biden em relação ao setor.
Em outras palavras, o governo americano pode ter uma grande influência positiva justamente em um momento em que muitos acreditam que os EUA estejam sufocando a indústria.
Quanto aos investimentos do novo assistente de Joe Biden, LaBolt possui um montante entre 50.000 e 100.000 dólares em Bitcoin, ou seja, entre 2 a 4 BTC. Já em Ethereum, sua participação é um pouco menor, com um valor entre 15.001 e 50.000 dólares.
A lista segue com dezenas de investimentos em outras classes de ativos, principalmente de seu próprio fundo, o Benjamin LaBolt Living Trust. No entanto, vale notar que o Bitcoin é uma de suas maiores posições.
Casa Branca não é muito fã do Bitcoin
Ao contrário de Ben LaBolt, a Casa Branca não é tão aberta assim para as criptomoedas. Em relatório publicado no mês passado, um capítulo inteiro foi destinado a atacar o setor enquanto promovia a chegada do dólar digital.
Portanto, o novo assistente do presidente americano pode se sentir um pouco sozinho neste ambiente.
Não que isso pareça um problema, afinal, ele parece ser reservado quanto aos seus investimentos, nunca tendo mencionado o Bitcoin em seu Twitter pessoal. De qualquer forma, a ideia de um funcionário público investindo em criptomoedas mostra a força de tais ativos.
Por fim, também vale notar que dezenas de nomes famosos que trabalhavam para agências como SEC e Departamento do Tesouro migraram para a indústria das criptomoedas após deixaram o setor público.