Paraguai pode passar Brasil e adicionar bitcoin em reservas primeiro

Rumores indicam que o Banco Central do Paraguai está discutindo medidas de comprar bitcoin para suas reservas

O Banco Central do Paraguai pode ter realizado uma reunião com o propósito de avaliar o bitcoin como um ativo em suas reservas. Sem confirmação oficial do regulador da moeda do país, os rumores começaram a se espalhar pelo X.

Uma das contas que apontou para a possível reunião foi o do influencer CryptoRover que tem 1,3 milhão de seguidores. Ele apontou que a reunião ocorreu nesta quinta-feira (2). “O Banco Central do Paraguai acabou de realizar uma reunião avaliando a possibilidade de comprar bitcoin para reserva“, disse o perfil.

Perfil do CryptoRover aponta que Paraguai pode ser o primeiro sul-americano a ter reservas de bitcoin
Perfil do CryptoRover aponta que Paraguai pode ser o primeiro sul-americano a ter reservas de bitcoin (Foto/X).

Vale lembrar que o país ainda não tem uma regulação clara sobre o banco central adquirir bitcoins. De qualquer forma, o caso chama atenção para o crescimento de debates sobre o tema entre autoridades de todo o mundo.

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No passado, o congresso paraguaio chegou a discutir a regulação da mineração de bitcoin no país para atrair mais empresas. Contudo, a proposta acabou falhando em ser aprovada e não evoluiu.

Ou seja, se o BCY realmente estiver planejando comprar bitcoin como reserva, pode seguir as novas tendências mundiais, iniciadas por El Salvador, mas que ganham destaque frequente na gestão do presidente dos EUA, Donald Trump, em 2025.

No Brasil, o plano de que o país tenha um percentual de reservas em bitcoin ainda tramita no Congresso Nacional, enquanto a população brasileira observa com atenção a adoção em massa no comércio local.

“Não temos como criar um Pix transfronteiriço que unifique pagamentos do Mercosul, com pesos e reais em um sistema único”, disse membro do Banco Central do Brasil em evento recente no Paraguai

Em um evento no dia 23 de setembro de 2025, o analista do Banco Central do Brasil Moacyr Aquino disse em um evento no Banco Central do Paraguai que não uma forma fácil de criar um sistema de interoperabilidade de pagamentos no Mercosul.

Contudo, ele destacou que o mercado tem criado soluções, mas sem respaldo dos bancos centrais locais.

Não temos planos de Pix transfronteiriço ainda. Por quê? Porque o transfronteiriço é a coisa mais complexa que existe. Se aqueles que queriam fazer interoperabilidade com marcas da mesma moeda já tinham dificuldade, imagine querer fazer, por exemplo, o sistema transfronteiriço do Mercosul.

São guaranis com pesos, com reais, e teria que conectar bancos centrais com bancos centrais. Não é nada simples; é muito complexo.

E aqui eu coloquei uma que chamei de soluções de mercado. Os mercados querem saber: se não há interoperabilidade, se não criam o Pix transfronteiriço, nós criamos. Não são soluções de interoperabilidade, são apenas soluções de mercado onde, com uma conta (pelo menos o comércio tem que ter uma conta em reais no Brasil), eles fazem as mudanças“, disse Aquino.

Vale lembrar que o bitcoin é uma moeda digital descentralizada que permite transações globais em segundos. Ou seja, é um sistema mais evoluído em quesito transferências entre fronteiras que o Pix do Brasil.

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Gustavo Bertolucci
Gustavo Bertoluccihttps://github.com/gusbertol
Graduado em Análise de Dados e BI, interessado em novas tecnologias, fintechs e criptomoedas. Autor no portal de notícias Livecoins desde 2018.
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