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Pedido de líder da BWA Brasil é negado em caso milionário

Processo coletivo movido contra empresa requer quase R$ 2 milhões que estariam presos!

Um processo coletivo milionário corre na justiça contra a BWA Brasil e seu presidente. Na justiça, o líder da BWA Brasil fez um pedido nos últimos dias para poder andar pelas ruas do país com liberdade.

O caso BWA tem um enredo complexo que já foi parar na justiça por várias perspectivas diferentes. De acordo com alguns clientes envolvidos com o negócio, a BWA Brasil teria operado um esquema de pirâmide com criptomoedas.

Ao oferecer rendimentos fixos e mensais para quem investisse no negócio, alguns problemas começaram a acontecer. A BWA Brasil justifica que tenha Bitcoins presos no Grupo Bitcoin Banco e não tem possibilitado saques dos clientes. São vários processos na justiça, mas um em particular, chamou atenção nos últimos dias.

Ao recorrer de decisão, líder da BWA Brasil tem pedido de urgência negado por relator

Dentre os vários processos que correm na justiça paulista contra a BWA Brasil, com sede em Santos, um chamou atenção. Um processo coletivo, no valor de R$ 1.840.974,09 aberto por várias pessoas e até uma farmácia, pedem restituição do investimento realizado na BWA Brasil.

O processo, aberto em abril contra a BWA Brasil, ainda é apurado pela justiça na primeira instância de São Paulo. Até o momento esse processo coletivo conseguiu, em tutela de urgência, bloquear imóveis dos sócios e impedir que Paulo Roberto Ramos Bilibio, apontado como presidente, se ausente do país.

Contudo, apontado como líder da BWA Brasil, Paulo recorreu de algumas decisões já tomadas no processo. De acordo com sua defesa, ser impedido de locomoção é uma decisão que contraria a liberdade, direito garantido pela constituição.

Além disso, a defesa do líder da BWA Brasil afirmou que os imóveis bloqueados não são da empresa. De acordo com a linha adotada na defesa, “medidas restritivas não podem atingir o patrimônio dos sócios“.

Para o juiz relator Francisco Carlos Inouye Shintate, que cuida do caso, o pedido do líder da BWA Brasil foi negado. Mesmo assim, o relator espera ouvir resposta das partes contrárias em até 10 dias. O caso foi publicado no Diário da Justiça dessa segunda (3).

Entenda o complexo caso da BWA Brasil

Ao utilizar o engodo de investimentos garantidos com criptomoedas, como o Bitcoin, a BWA Brasil recrutou vários clientes. Com promessas de rendimentos fixos e garantidos, a empresa teria ido bem, por um curto tempo, com até um jogador do Santos Futebol Clube, atualmente no Goiás, realizando aportes no negócio.

São apontados que quase 2 mil pessoas tenham realizado negócios com a BWA Brasil, com sede em Santos. No início de julho, após meses sem disponibilizar saques para seus clientes, e acumulando processos na justiça, a BWA Brasil conseguiu aprovação do pedido de recuperação judicial.

Apesar disso, um inquérito da polícia civil de São Paulo aponta que o dinheiro da BWA está no exterior. O caso chamou atenção de alguns clientes que, extremamente revoltados, afirmaram que irão até o exterior tentar repatriar o dinheiro da empresa. Uma vultuosa quantia está supostamente em uma offshore, e teria sido rastreada por advogados que pedem na justiça que o dinheiro volte ao país.

Desde fevereiro de 2020 a BWA é investigada pela PC-SP, após o registro de vários boletins de ocorrência. O líder da BWA Brasil estaria morando fora do país desde que os problemas começaram, mas o caso segue sob investigação.

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Gustavo Bertolucci
Gustavo Bertoluccihttps://github.com/gusbertol
Graduado em Análise de Dados e BI, interessado em novas tecnologias, fintechs e criptomoedas. Autor no portal de notícias Livecoins desde 2018.

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