Dois dos maiores países da América Latina, México e Brasil registram os maiores índices de adoção de Bitcoin entre sua população.
Contudo, o país da América Central tem levado a melhor contra o sul-americano, segundo uma pesquisa divulgada por uma empresa australiana, no último mês de outubro.
Apesar do foco no mercado local, o estudo revelou que 1 a cada 10 pessoas no mundo já possuem criptomoedas, com os países com maior adoção sendo Nigéria, Malásia e Austrália.
Comparando a realidade entre 22 países, o estudo aponta que homens tem 1,4 vezes mais criptomoedas que mulheres,
México lidera adoção de criptomoedas na América Latina, seguido pelo Brasil
Em outubro, a Finder publicou um estudo sobre a adoção de criptomoedas e Bitcoin pelo mundo, com alguns dados refletindo em três países da América Latina, sendo México, Brasil e Colômbia.
Assim, é possível identificar que em geral, o México é o país da região onde mais pessoas possuem criptomoedas, com 12,1% da população no mercado. Esse dado mostra que a adoção no país é acima da média, atualmente em 11,4%.
Abaixo da média então aparece o Brasil, com 10,2% da população já possuindo criptomoedas, segundo o estudo que conversou com 41.645 indivíduos em 22 países, em pesquisa conduzida pelo Google. A quantidade de brasileiros que participaram não foi informada pela empresa.
Após México e Brasil, a Colômbia registra 8% de adoção de criptomoedas pela população, fechando a participação dos latino-americanos.
México ganha do Brasil em adoção de Bitcoin também, mas perde em Dogecoin
Após o estudo apresentar os resultados em relação às criptomoedas em geral, ele compara o índice de adoção apenas do Bitcoin, entre aqueles que investem em criptomoedas.
Sendo assim, o México também é o principal latino em adoção da principal criptomoeda, com 53,9% detendo essa moeda, enquanto 51,7% dos brasileiros detém a moeda e 49,6% dos colombianos seguem a principal moeda.
Os mexicanos ainda lideram os rankings de maiores detentores de Ethereum, Cardano e Binance Coin. No entanto, os brasileiros são especialistas em Dogecoin, sendo o quarto país em adoção dessa criptomoeda, com 26% dos investidores de criptomoedas tendo DOGE em seu patrimônio.
O México, Filipinas e Brasil ainda os três principais países a ter mulheres investidoras de criptomoedas, com 53,7%, 48,5% e 48,3% respectivamente, dados que chamam a atenção para a grande presença feminina no mercado, pelo menos na amostra analisada, estimada entre 1 mil e 2,5 mil pessoas por país, em média.
Vale lembrar que, segundo dados da Comscore apresentados em junho de 2021, o Brasil liderava o volume, seguido pela Argentina e México.