A Unick Forex foi manchete nesse dia 24/10 em função da operação da Polícia Federal denominada “Lamani”. Segundo dados oficiais, R$ 200 milhões foram identificados em contas ligadas aos investigados. A Polícia também achou R$ 53 milhões em criptomoedas em nome da Unick.
Informações dão conta de números faraônicos e torno da empresa, acusada de ser uma pirâmide financeira que teria movimentado perto de 9 bilhões de reais. A polícia teria confirmado o movimento de 2,4 bilhões desse montante. A empresa teria atingido mais de 1 milhão de usuários.
A PF divulgou um balanço parcial dos bens apreendidos na sede da empresa no Vale dos Sinos, na cidade de São Leopoldo, no Estado do Rio Grande do Sul.
Os valores achados nas contas dos acusados já teriam sido bloqueado pelo Banco Central, a pedido da investigação policial. Ainda há R$ 747 mil apreendidos em espécie e R$ 85 mil em moedas estrangeiras.
Foram encontrados e recolhidos 48 carros, totalizando R$ 6 milhões em valores da tabela da Fipe. Entre eles, havia duas BMW X6, um Porsche Panamera, e uma Land Rover, modelo Range Rover Velar. A PF ainda obteve autorização para sequestro de nove imóveis.
O advogado da empresa, Fernando Marques Lusvarghi, 33 anos, está ainda foragido e teria sido peça chave no esquema, dentre outras coisas, por ser diretor jurídico da Unick e dono da garantidora da empresa, que teria apresentado um loteamento no interior do estado de Goiás como seguro aos investidores da empresa.
Em nota à imprensa, o escritório que defende a Unick, Nelson Wilians e Advogados Associados, disse: “ainda não teve acesso a esses detalhes do processo, preferindo não se manifestar nesse momento”.
Os nomes dos presos pela polícia responsáveis pela Unick podem ser conhecidos aqui