Enquanto a polícia civil prendeu um dos líderes de uma pirâmide envolvendo criptomoedas, outro responsável pelo esquema segue foragido. As buscas estão sendo realizadas, após um golpe que pode ter assolado a capital do maior estado da região norte do Brasil.
A investigação do caso está sendo realizada pela Polícia Civil do Amazonas. Dentro do órgão, a Delegacia Especializada em Roubos, Furtos e Defraudações (DERFD) tem conduzido operações.
Na última segunda (16), a DERFD cumpriu um dos mandados de prisão contra um venezuelano que estava no Brasil. Outro membro da possível pirâmide financeira ainda é procurado, apontado como sócio do homem preso.
Prisão de sócio da pirâmide financeira envolvendo criptomoedas foi conduzida por Delegado da Polícia Civil
De fato o ano de 2019 foi complicado para as autoridades do Brasil, visto a enorme quantidade de casos de pirâmide financeira. Essas que são crimes contra a economia popular, utilizaram as criptomoedas para dar golpes nas pessoas.
Enquanto algumas como a Unick Forex, Indeal, Wolf Club já fecharam, outras estão sendo gradualmente desmascaradas. Nestes casos, a ajuda da população que realiza denúncias pode ser fundamental para o encerramento de tais fraudes.
A Polícia Civil do Amazonas, por exemplo, pede a ajuda da população quanto a uma nova pirâmide envolvendo criptomoedas. Neste caso, um dos líderes do golpe está sendo procurado e já teve a foto divulgada ao público.
O foragido é André Luiz Athayde Gomes, que teria operado um esquema que lesou cerca de 100 pessoas em Manaus. A polícia, que já prendeu outro líder do golpe, afirmou que a pirâmide de criptomoedas teria arrecadado R$ 5 milhões das vítimas.
O homem que está foragido é procurado pela polícia, que pede denúncias pelo 181. As autoridades informam que tais denúncias serão mantidas em sigilo para proteger a identidade dos informantes.
Polícia prendeu Venezuelano era sócio da pirâmide
A Polícia Civil do Amazonas divulgou informações do homem líder da pirâmide que foi detido na última segunda (16). O nome do homem que a polícia prendeu é Rafael Martins Suarez Salazar, venezuelano de 41 anos.
Rafael, preso, assim como André, foragido, seriam os líderes da pirâmide envolvendo criptomoedas que é investigada pela Polícia Civil. Para o delegado Aldeney Goes, que conduziu o mandado de prisão preventiva de Rafael, as pessoas eram iludidas pela dupla.
Os interessados no serviço oferecido pela dupla se iludiam com as promessas de ganhos elevados com as criptomoedas e acabavam vendendo veículos, resgatando dinheiro da poupança e aplicando no negócio. No início as vítimas tiveram retorno do investimento, porém, nos últimos dois meses os infratores não realizaram mais os pagamentos dos rendimentos, que caracterizou o crime de estelionato
A Polícia Civil identificou e prendeu Rafael após tomar ciência das acusações e investigar o caso. O mandado de prisão foi expedido ainda no dia 11, pelo juiz George Hamilton Lins Barroso. O venezuelano foi indiciado por estelionato, que é quando alguém obtém para si uma vantagem causando prejuízos para outros, ou seja, fraude.
Com Rafael, foram apreendidos três carros, sendo uma S10 preta, um Fiat Toro e uma Jeep Grand Cherokee, os dois últimos de cor branca. A polícia que prendeu Rafael ainda busca por André, o outro líder da pirâmide financeira envolvendo criptomoedas.
A reportagem do Livecoins entrou em contato com a Polícia Civil para saber o nome da empresa. Entretanto, a informação ainda não foi divulgada pela PC-AM.