A Polícia Civil do Paraná (PCPR), em uma operação com apoio da Polícia Civil de Goiás (PCGO), prendeu na manhã desta quinta-feira (18) um hacker suspeito de roubar R$ 40 mil em criptomoedas após ele invadir o celular de uma vítima.
O homem de 39 anos não teve sua identidade revelada pelas autoridades que cumpriram os mandados. Mesmo assim, fica claro que o suspeito já tinha passagens policiais por outros episódios no passado.
Preso na cidade de Arapongas (PR), o suspeito foi encaminhado a Delegacia de Polícia Civil, e prestou esclarecimentos. Horas depois, o suspeito saiu após pagar R$ 8 mil de fiança e deverá responder em liberdade.
Suspeito preso após invasão de celular que resultou na perda de R$ 42 mil em criptomoedas
De acordo com informações publicadas pelo TCOnline, o suspeito de roubar R$ 42 mil em criptomoedas estava em uma residência na cidade de Arapongas, no bairro Jardim Morumbi.
No local, os agentes da polícia civil encontraram R$ 18 mil em dinheiro em espécie, uma arma de fogo sem registro calibre.380, computadores, celulares, pen drives e diversos outros eletrônicos.
Os materiais recolhidos pela PCPR deverão ir para a PCGO, que investiga o caso e solicitou a prisão do suspeito. A prisão em flagrante, inclusive, ocorreu devido ao fato do homem não ter registro para posse de arma, que foi recolhida.
O Livecoins procurou a PCPR e a PCGO para mais esclarecimentos, mas não conseguiu obter mais informações sobre o caso até o fechamento desta matéria.
Manter a custódia de criptomoedas em dispositivos móveis é seguro?
A custódia de uma moeda digital descentralizada é o principal ponto de atenção que investidores devem considerar ao se expor a nova tecnologia.
Isso porque, uma vez confirmada uma transação no blockchain, a transação se torna definitiva e não permite estornos. Além disso, não um número de SAC para ligar e solicitar o reembolso de uma criptomoeda, seja em uma fraude ou em um envio errado.
Desta forma, fica claro que manter criptomoedas em ambientes não tão seguros é a pior situação para investidores. No caso ocorrido envolvendo o hacker do Paraná, por exemplo, se a vítima não tivesse suas moedas em um dispositivo móvel não seguro, ele dificilmente roubaria valores.
Recentemente o Livecoins compartilhou um caso em São Paulo, quando um homem assaltado em via pública perdeu todas as suas criptomoedas, que estavam em uma corretora. Ou seja, deixar valores em corretoras também não são soluções viáveis.
Por fim, quem quer manter suas moedas seguras, deve procurar criar uma carteira segura e deixa a mesma em um ambiente sem conexão com a internet.