Casa de teatro.
Em conversa com o Livecoins, o produtor da peça CROWD in the Chain explicou melhor como funciona a união do teatro com as criptomoedas e NFTs.
A peça, que terá sua apresentação em Porto Alegre (RS), buscou captar recursos via leis de incentivo, ainda está em fase de planejamentos. O Livecoins conversou com o produtor da peça, Flávio, da CASA SALTO.
De qualquer forma, mostra que Porto Alegre segue atenta ao mercado, após ser a primeira capital brasileira a colocar o Bitcoin Pizza Day no calendário municipal.
Somos um Hub em dança. Incubamos e aceleramos projetos e produtos em dança. A operação iniciou em 2023, e constituiu sede própria em 2024, com um espaço físico para acolher estas propostas.
Sendo assim, é um espetáculo de dança (contemporânea), dirigido pela coreografa Dani Cezar denominado CROWD. Inspirado na obra de Freud “A Psicologia das Massas e Análise do Eu” tem a temática do poder dos movimentos das multidões. Porém, o espetáculo é executado com somente 4 bailarinos no palco. Aí entram as criações em arte 3D, criando a ilusão de multidão em cena. O espetáculo conta com a parceria do artista digital Diego Mac (na qual possui larga experiência com NFTs), que é quem produz essas peças. Surge, então, a ideia de comercialização, através de NFTs, das obras que estarão no espetáculo.
Na verdade, Porto Alegre é a cidade sede do grupo. Mas entendemos que inovações como a comercialização de NFTs, Blockchain tem grande abertura e desperta interesse em possíveis empresas patrocinadoras que buscam vínculo com estas áreas. A ideia é sim levar o espetáculo para circulação.
Esta é a ideia. Que a experiência com a virtualidade já comece na própria comercialização do espetáculo, durante ele e também no pós. Mas estamos sempre abertos a novas ideias e sugestões.
O projeto ainda não estreou, então as dificuldades estão somente no campo da suposição. A criação de obras terá que dialogar com o cenário e fazer parte da narrativa. Este é com certeza o maior desafio. NFT, Blockchain, Criptomoedas são conceitos muito novos e desconhecidos do grande público. Então a comunicação certamente será um grande desafio. Porém, pode furar bolhas e aproximar um público que não se relaciona com artes cênicas e vice-versa.
Fala-se muito sobre arte-tecnologia, mas poucas novas propostas são realizadas. Buscamos conexões entre públicos, entusiastas de criptomoedas, artistas e público em geral.
O foco do espetáculo é artístico. Porém, como todo projeto artístico, há educação e crítica envolvida, através da sensibilização e da provocação de estímulos. O espetáculo se utiliza do Blockchain para comercialização de NFTs, e isso já é uma forma de informação para o público leigo.
De certa forma a arte torna-se um ponto de entrada acessível, tornando conceitos complexos em algo mais tangível e compreensível.
Optamos por buscar financiamento para realização do projeto via Leis de Incentivo, onde empresas que se relacionam com o tema possam se interessar em patrocinar e vincular sua marca a projetos artísticos que dialoguem com tecnologia. Os planos são viabilizar a obra e circular pelos grandes centros brasileiros.
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