A Colômbia é um dos principais países da América Latina, sendo um país aliado da China. Segundo o presidente da Colômbia (Iván Duque Márquez), com mais desenvolvimento, a nação poderá se tornar a porta de ouro da China no continente. Para isso, a Colômbia vai buscar implementar sua tecnologia, utilizando blockchain, IoT e IA.
Se em 2018 a região da América do Sul cresceu apenas 0,6%, é estimado que em 2019 seja ainda menor. Segundo informações da Cepal, do dia 31 de julho de 2019, a região deverá ter crescimento de apenas 0,2%. Entretanto, mesmo com as expectativas em baixa para a região, a Colômbia pretende ser destaque.
Colômbia deve implementar tecnologia blockchain em sua indústria
O PIB da Colômbia tem sido um dos que mais cresce na região, se aproximando do Brasil. Além disso, em meio às tensões comerciais dos EUA com a China, a Colômbia se aproxima cada vez mais do país asiático. No último dia 31 de julho, os presidentes se encontraram e discutiram o futuro em conjunto.
Para o presidente Chinês, Xi Jinping, a Colômbia tem sido um importante aliado há várias décadas. Em breve, ambos os países farão 40 anos desde o início de suas relações diplomáticas.
Para aprimorar as relações o presidente colombiano, Iván Duque Márquez, elogiou a China. Além disso, disse que seu país poderá ser o “portão de ouro” da China para a América Latina. Essa fala foi dita durante uma sessão de perguntas e respostas ao portal chinês Caixin Global.
Durante a sessão, Duque informou que espera que a relação entre os países certamente seja proveitosa. O presidente disse que deverá investir em diversas áreas, como: comércio, energia, construção de infra-estrutura, conectividade, economia digital e indústrias criativas.
“A Colômbia tem taxas de consumo massivas, é o terceiro país em população latino-americana. Também é um país que tem um dos quatro centros de revolução industrial com o Fórum Econômico Mundial trabalhando com IOT, AI e blockchain, o que significa que a Colômbia é vista como um lugar para essa transformação tecnológica”
FMI alerta para fragilidade econômica na América Latina
De acordo com o FMI, as projeções de crescimento para a América Latina não são otimistas. Em coletiva no último dia 29 de julho, Alejandro Werner disse que a causa disso seria os problemas entre a China e os EUA.
O FMI estima que em 2019 a região alcance o PIB de apenas 0,6%, o mais baixo desde 2016. Entretanto, Werner informou que as chances de uma recessão na região ainda não são altas. Finalmente, um dos destaques de crescimento seria justamente a Colômbia, que espera ter um crescimento de mais de 3%.