A Suíça é uma referência em muitos assuntos, como queijos, canivetes e alpes, mas também em relação ao seu sistema de bancos e a história econômica do território.
No país, os presidentes são cargos rotativos que duram apenas um ano. O cargo é ocupado por membros do Conselho Federal do país, que se revezam no cargo durante sete anos.
Com isso, assumiu a pasta em 2019 o Ueli Maurer, um contador de formação que estava ocupando Ministério das Finanças durante três anos até 2018.
No cargo, Maurer ajudou a melhorar o cenário das criptomoedas no país com seu papel como ministro, e isso tem sido um motivo de celebração da comunidade de criptomoedas da Suíça.
O então ministro, ajudou o país a se adaptar as mudanças das finanças mundiais, e também a regulamentar o mercado de criptomoedas e supervisão do mesmo.
O destaque é que as regulamentações foram benéficas para o setor, e são destaque no mundo, juntamente com o Japão que também possui um modelo de supervisão brando ao mercado.
Após estes episódios, muitas empresas startups e fintechs do mercado cripto mundial buscaram refúgio no local para conduzir de maneira mais adequada os processos de desenvolvimento de seus produtos.
A forma que a Suíça trata as criptos é positiva, pelo menos em grande parte do setor financeiro, pois infelizmente os bancos do país ainda não estão de acordo com a integração da econômia com as criptomoedas.
Isso pausou as mudança das empresas para o país, pois é um empecilho que é reconhecido inclusive pelo atual presidente como uma barreira forte frente à adoção cripto no território.
De qualquer forma, na posição de presidente, Ueli Maurer poderá fazer mais pelas criptomoedas, pois apesar de o cargo ser simbólico no país, seu voto terá poder para resolver impasses e ele será o responsável por presidir a reunião do Conselho Federal em 2019.
Uma curiosidade é que a terra dos Axiomas de Zurique foi a escolhida para ser a estréia internacional do presidente eleito no Brasil, Jair Bolsonaro, durante o Fórum Ecônomico Mundial dentre os dias 22 a 25 de Janeiro, em mais uma quebra de protocolo que causou surpresa na América do Sul.