Professor da Unicamp pede que EUA proíbam mineração de Bitcoin

Na mensagem endereçada ao Comissão de Finanças do Senado americano, Stolfi afirma que a mineração de Bitcoin usa o equivalente a 7 reatores nucleares ou então 180 vagões de carvão por dia. Indo além, também rebate os principais argumentos usados por grandes mineradoras.

Enquanto a taxa de hash da rede do Bitcoin atinge seu maior nível da história, Jorge Stolfi, pede que os EUA banam a mineração. Segundo o professor da Unicamp, as criptomoedas são “o maior Ponzi da história” e um “gasto de energia”.

Na mensagem endereçada ao Comissão de Finanças do Senado americano, Stolfi afirma que a mineração de Bitcoin usa o equivalente a 7 reatores nucleares ou então 180 vagões de carvão por dia. Indo além, também rebate os principais argumentos usados por grandes mineradoras.

Com ataques quase diários às criptomoedas, como quando afirmou que o Bitcoin arrancará milhões de vidas humanas, o professor da Unicamp tornou-se um dos maiores haters do setor. Para quem o segue no Twitter, é comum vê-lo discutir com investidores de diversas criptomoedas.

Taxa de hash do Bitcoin atinge seu maior nível

A taxa de hash, ou hash rate em inglês, é usado para medir o poder computacional usado na mineração do Bitcoin. Conforme equipamentos se tornam mais eficientes, estes números estão sempre subindo.

Além disso, a recente alta de preços do Bitcoin é outro fator que está contribuindo para isso. Afinal, estima-se que mais equipamentos foram ligados para aproveitar uma pequena margem de lucro que surgiu este ano.

Segundo o site YCharts, no momento a taxa de hash do Bitcoin está estimada em 327 ExaHash por segundo, um saldo de 18% em relação a 1º de janeiro.

hashrate bitcoin
Hash rate do Bitcoin atinge novo pico histórico. Fonte: YCharts.

Contrariando as estatísticas, um minerador solo encontrou um bloco nesta semana.

Além de gerar receita aos mineradores, tal atividade também é responsável por manter o Bitcoin seguro, evitando ataques na rede. Portanto, quanto maior o hash rate, mais segura está a rede.

Professor da Unicamp diz que mineração de Bitcoin é gasto desnecessário

Apesar disso, nem todos estão felizes com essa quebra de recorde. Para Jorge Stolfi, professor da Unicamp, a mineração de Bitcoin não é tão atrativa assim. Em mensagem endereçada ao Comissão de Finanças do Senado americano, Stolfi pede que os EUA tenham cuidado.

Como exemplo, grandes mineradores afirmam que a expansão de suas atividades significa que o local onde estão podem se beneficiar disso. Como exemplo, no ano passado a Riot desligou seus equipamentos durante parte do dia para que texanos pudessem ligar todos seus ares-condicionados e aguentar a onda de calor que fervia o Texas.

No entanto, Stolfi duvida das boas intenções dos mineradores, apontando que eles estão “longe de estabilizar a rede elétrica dos EUA, a mineração de bitcoin apenas adiciona a ela uma carga equivalente a muitas centenas de milhares de residências”. Seguindo, também afirma que cidadãos estão pagando até 5 vezes mais pela mesma eletricidade.

“Caros membros do Comitê, por favor, não deixe que os lobistas da mineração de Bitcoin o deslumbrem. As criptomoedas em geral são um desastre total: o maior investimento Ponzi da história, a raiz de ransomware e uma ferramenta para lavagem de dinheiro — nada mais que isso.”

Finalizando, Stolfi também aponta que o Bitcoin é ineficiente. Comparando o Bitcoin à Visa, nota que o BTC aguenta 10.000 vezes menos transações que a gigante dos cartões, mas deixa a Lightning Network de fora da conta.

Por fim, a indústria de mineração já foi bastante atacada no passado por conta de questões de ESG, mas está se tornando mais verde a cada dia. Como exemplo, nesta semana uma grande mineradora anunciou que estará usando energia nuclear para alimentar 100% de sua fazenda.

Portanto, gostem os haters ou não, o Bitcoin está cada vez mais seguro e a mineração está ajudando até quem não sabe o que são criptomoedas.

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Henrique HK
Henrique HKhttps://github.com/sabotag3x
Formado em desenvolvimento web há mais de 20 anos, Henrique Kalashnikov encontrou-se com o Bitcoin em 2016 e desde então está desvendando seus pormenores. Tradutor de mais de 100 documentos sobre criptomoedas alternativas, também já teve uma pequena fazenda de mineração com mais de 50 placas de vídeo. Atualmente segue acompanhando as tendências do setor, usando seu conhecimento para entregar bons conteúdos aos leitores do Livecoins.

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