Em conversa com a Fox Business publicada nesta quarta-feira (22), Donald Trump, ex-presidente dos EUA, voltou a atacar as criptomoedas enquanto defender o dólar. Segundo ele, a queda das criptomoedas será maior do que a queda das empresas de tecnologia dos anos 2000.
Além disso o ex-presidente americano também falou sobre o empreendimento de sua esposa, Melania Trump, no setor de NFTs, afirmando que ela está indo muito bem em seus negócios.
É importante notar que embora muitos projetos desapareçam, em qualquer setor, os melhores sempre permanecerão no topo, como acontece com empresas de tecnologias e também nas criptomoedas.
Bitcoin é muito arriscado
Esta não é a primeira vez que o ex-presidente Donald Trump vem a público para defender o dólar. Em outubro deste ano, Trump já mostrou-se preocupado tanto com a CBDC da China quanto com o Bitcoin (BTC).
O curioso é que embora ele não goste de criptomoedas, sua esposa está aventurando-se no mundo dos NFTs. Segundo Melania Trump, seu trabalho combina suas duas paixões, a arte e a possibilidade de ajudar outras pessoas.
Mesmo assim Trump ainda não está convencido sobre o papel das criptomoedas, afinal seu patriotismo faz com que ele defenda os interesses do Estado, que pode ficar mais fraco ao perder o controle sobre a impressão de dinheiro.
“Eu quero uma moeda chamada Dólar, eu não quero ter todas essas outras, e elas podem ter uma explosão algum dia, do tipo que nunca vimos. Isso fará com que a grande explosão das empresas de tecnologia pareça coisas de bebê. Eu acho que é uma coisa muito perigosa.”
Sobre criptomoedas, Trump continua com a mesma opinião. Adicionando que a queda delas poderá ser grande, muito maior do que a bolha das empresas de tecnologia, provavelmente referindo-se a Bolha da Internet, ocorrida nos anos 2000.
Gigantes da tecnologia dominam o mercado
Apesar da Bolha da Internet ter quebrado muitas empresas, e por consequência investidores, hoje as companhias mais valiosas do mundo são justamente deste setor. Apple, Microsoft, Google e Amazon possuem uma capitalização de mercado média de 2,2 trilhões de dólares cada.
O mesmo fenômeno pode ser notado nas criptomoedas, afinal a cada ciclo de alta várias delas somem do top 10, algumas delas amargando prejuízos superiores a 80%. Apesar disso, o Bitcoin segue no topo há mais de uma década e há alguns anos o Ethereum está mantendo-se encostado nele, sendo cogitado como a próxima Apple.
De forma resumida, é muito provável que a maioria das criptomoedas desapareça. Entretanto, projetos com valor tendem a permanecer no mercado por muito tempo, ganhando cada vez mais adoção.