Questões de segurança envolvem a todos. E não é diferente na área de criptomoedas. Em uma entrevista recente feita para a CNBC, Hartej Sawhney, presidente e co-fundador da firma de segurança cibernética disse algo que chamou a atenção muitos.
Sawhney afirmou que mais de US $ 2,5 milhões (R$ 9.3 milhões) são roubados em exchanges todos os dias. Muito se deve a falha em sistemas que acabam facilitando o roubo de seus criptoativos:
“As corretoras precisam aprender a valorizar a segurança, mas não estão recebendo testes regulares de invasão de empresas de segurança cibernética”; comentou Hartej Sawhney durante entrevista.
Roubos de criptomoedas
Existem casos onde os hackers começaram a divulgar dados de clientes a venda, coletados durante as invasões. O método mais básico de ataque contas dos usuários hoje é a força bruta, que é a tentativa de senhas aleatórias até encontrar a certa.
É importante ter em mente que a segurança da senha é diretamente proporcional ao tamanho dela, à medida que o tamanho da senha aumenta, também aumenta o número de recursos necessários para executar força bruta.
Outro cuidado também se refere ao armazenamento de carteiras quentes e frias (online / offline), uso de chaves privadas, conhecimento de Solidity (a linguagem dos contratos inteligentes da Ethereum) e garantia de garantia do serviço.
Recentemente, US $ 16 milhões em criptomoedas foram roubadas após a corretora da Nova Zelândia, Cryptopia ser hackeada. Em outubro de 2018, a corretora canadense MapleChange também foi hackeada.
Sawhney sugeriu que as corretoras não valorizam a segurança e devem receber testes de invasão regulares de especialistas.
Realmente já foram vários casos de roubos de criptomoedas, e isso mostra até onde os cibercriminosos podem ir para atacar um site específico, particularmente uma exchange de criptomoedas. Logo, questões sobre privacidade nas moedas e sobre a descentralização merecem um destaque nessa área.