Cláudio Oliveira, mais conhecido no Brasil como “Rei do Bitcoin”, reapareceu em um perfil do TikTok. Esbanjando seu velho estilo de luxo, após sair da cadeia no Paraná, o onde cumpria pena, Oliveira logo se viu notado.
Os vídeos divulgados por um canal do TikTok, contudo, foram excluídos após reportagem do Portal do Bitcoin. O Rei do Bitcoin é apontado como um dos maiores golpistas do mercado de criptomoedas do Brasil, alvo da Operação Daemon em 2021.
Condenado a 8 anos de prisão, em abril de 2022, tudo indica que não demorou para que sua liberdade fosse concedida.
Rei do bitcoin ressurge fora da cadeia em vídeo no TikTok
Causou espanto na comunidade de criptomoedas no início de 2023, a informação de que o Rei do bitcoin já se encontra em liberdade.
E a prova é que ele tem publicado vídeos em uma espécie de lua de mel com uma jovem mulher, através do TikTok, popular rede social.
A conta utilizada por Cláudio Oliveira era a Yosef_clo, que acabou sendo apagada nessa quinta-feira (5), após a repercussão do caso.
Antes que a conta fosse apagada, a comunidade percebeu que Cláudio tem aproveitado sua liberdade, frequentando lugares de luxo e vivendo um novo romance.
Enquanto isso, ex-clientes do Grupo Bitcoin Banco até hoje não conseguiram reaver seus investimentos presos na plataforma que, sob o comando do golpista condenado, nunca mais liberou valores.
O último bem liquidado pela justiça foi uma Lamborghini que passou alguns meses em posse da Polícia Federal. A ação pretendia mostrar o combate ao crime organizado no Brasil.
Usuários perceberam o caso após sua namorada Suellen, com a conta Volkov_e, publicar vários vídeos com Cláudio Oliveira. Um deles, ao som da música Leão, da Marília Mendonça, mostra intimidades do casal. A conta da mulher também foi excluída.
No vídeo, por exemplo, a descrição dizia “desde que você apareceu eu perdi totalmente a pose de bandida, se é que um dia eu tive. Você desperta em mim o que há de melhor, obrigada por existir meu amor #euamovocê“.
Quem é o “Rei do bitcoin”?
Executivo principal do Grupo Bitcoin Banco, em Curitiba, Cláudio Oliveira passava uma imagem de sucesso nos negócios, ocupando escritórios de luxo na capital paranaense. Rapidamente, passou a se identificar como “Rei do bitcoin”, promovendo eventos da comunidade no Brasil.
Com várias empresas em seu conglomerado, não demorou para que ele disponibilizasse uma forma que traders de bitcoin pudessem negociar ativos entre as próprias plataformas. Em operações de arbitragem entre as corretoras do Bitcoin Banco, clientes conseguiam lucros rápidos, que ficaram conhecidos como “arbitragem infinita”.
Contudo, tudo não passava de um golpe contra os investidores. Em investigação, a PF identificou que uma vez depositados valores nas plataformas pelos clientes, Cláudio extraviava tudo em busca de manter sua vida de luxo.
Quando preso, a PF apreendeu veículos de luxo, armas, imóveis e carteiras de criptomoedas que estavam em sua posse. Mesmo assim, muitos que perderam dinheiro nas plataformas nunca mais conseguiram reaver valores, com processos na justiça ainda citando Cláudio.