Os bancos tradicionais são as principais instituições que trafegam dinheiro entre países. Com o crescimento das fintechs, as remessas online têm ganhado espaço, com a tecnologia das criptomoedas como a Ripple, por exemplo, ganhando tração.
A proposta das fintechs é criar estruturas financeiras, com soluções de bases tecnológicas. Na prática, são startups com foco em inovação do sistema financeiro.
De acordo com um estudo recente, estas tem realizado muito mais que apenas inovações. Os custos dos serviços e, além disso, o tempo para execução tem sido cada vez menores.
Remessas online utilizam tecnologia Ripple para baratear custos e acelerar o tempo
O ato de realizar remessas vem do fato do mundo estar cada vez mais globalizado, com pessoas migrando para outros países a cada dia. Com isso, há a necessidade de enviar dinheiro para suas famílias, seja qual for os motivos.
Dessa forma, o ato de enviar remessas online é uma atividade com imenso monopólio pelos bancos tradicionais. Uma das principais estruturas do setor é o SWIFT, que é um código utilizado para realizar transações entre instituições de países diferentes. Neste caso, para enviar uma remessa, uma taxa deve ser paga ao SWIFT caso a estrutura utilizada seja essa.
Contudo, com a inovação em constante crescimento, o setor de remessas online já foi atingido pelas criptomoedas, principalmente a Ripple. Neste caso, a criptomoeda tem feito parcerias com instituições do setor para ser utilizada cada vez mais.
De acordo com uma pesquisa feita por Mariana D’Ávila, para o portal de notícias Infomoney, as remessas online com tecnologia das criptomoedas custam até 5% menos que em bancos.
Alta do dólar em 2019 ajudou na popularização das fintechs de remessas
Segundo o levantamento feito pelo portal de notícias, a alta do dólar (USD) em 2019 foi um dos motivos que ajudaram as fintechs. Isso porque, além de ficar mais caro viajar para o exterior, enviar dinheiro para outros países ficou mais complicado.
Com a diferença entre os setores tradicionais para as fintechs, a busca pelos serviços cresceram. Algumas fintechs não utilizam o serviço com blockchain, mas ainda sim são mais baratas que os bancos.
De acordo com a pesquisa, o serviço de remessas mais barato é o Remessa Online, que utiliza a Ripple como parceira. A parceria aconteceu em 2019, conforme apurado pelo Livecoins.
As remessas feitas entre países não são obrigadas a utilizarem o SWIFT, mesmo esse sendo um código famoso na área. Ou seja, não é ilegal enviar dinheiro utilizando serviços de fintechs para isso.
Mesmo assim, a concorrência ainda é grande no setor, com dificuldade de adoção para as fintechs. Ao Infomoney, a gerente da Transferwise, Heloísa Sirotá, citou os desafios do mercado de remessas.
Os bancos cobravam o que queriam porque não tinham competição; ainda hoje, com as fintechs, não há tanta concorrência e o mercado é extremamente concentrado.
Apesar das dificuldades, o setor continua inovando e acelerando as transações, uma vez que o tempo de envio com as fintechs é bem menor. A Remessa Online já dá suporte ao envio de remessas entre pessoas jurídicas. Já a Frente Corretora atua também como corretora de câmbio.