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Rússia pode seguir China e restringir investimentos em criptomoedas

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Durante uma conferência internacional voltada a segurança do consumidor de serviços financeiros, Anatoly Aksakov, diretor do Comitê de Mercado Financeiro da Rússia, alegou que é necessário “proteger” investidores em relação as criptomoedas.

Esta é mais uma ação preventiva da Rússia que já havia liberado instruções para bolsas não trabalharem com nada ligado aos ativos digitais. Limitando assim a entrada de vários perfis de investidores no setor.

Embora o governo diga que isso é uma proteção aos investidores, alegando que o Bitcoin pode chegar a zero, é bem mais provável que a sua própria moeda fiduciária chegue a este valor.

Batendo na mesma tecla

Esta não é a primeira vez que a Rússia tenta retirar a liberdade de escolha de seus cidadãos. Em julho deste ano, o Banco Central da Rússia já havia recomendado que bolsas não permitissem a negociação de títulos ligados a criptomoedas, restringindo a entrada de grandes players no mercado.

O mesmo aconteceu em setembro, quando novamente o vice-presidente do Banco Central russo, Sergei Shvetsov, afirmou que o BC já estaria trabalhando com o sistema bancário para desacelerar compras “emocionais” de criptomoedas.

Por hora, a Rússia continua batendo na mesma tecla, nesta última quarta-feira, o diretor do Comitê de Mercado Financeiro do país afirmou que é necessário proteger investidores “não qualificados”, pois eles podem perder dinheiro, como reportado pelo Interfax.

“Ativos digitais são um tópico de nossa atenção, e aqui veremos como proteger ao máximo nossos cidadãos ao investir em moedas digitais e ativos digitais, porque esta é uma nova ferramenta e é bastante difícil para um investidor não qualificado.”

Desta forma, o governo russo está atirando para todos os lados, privando quem é qualificado e também quem não é, de comprar criptomoedas.

Protegendo quem quer se proteger

O Bitcoin é amplamente utilizado por quem deseja se proteger de ações falhas de governos em relação a economia, atos que há séculos geram desvalorização do poder de compra das suas moedas, que são de curso forçado.

Ao fechar esta porta, o governo apenas se mostra amedrontado que as pessoas tenham uma saída, principalmente caso a sua moeda comece a sofrer efeitos de hiperinflação no futuro.

O governo proibir a negociação e uso de criptomoedas, assim como a China fez, é um ataque a liberdade das pessoas que mesmo continuando sendo obrigadas a aceitar a moeda fiduciária do país, não podem escolher o que fazer com ela depois.

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Autor:
Henrique HK