Talibã bane criptomoedas no Afeganistão, fecha 16 corretoras e prende 13 pessoas

Já o site local Ariana News aponta que pelo menos 16 corretoras de criptomoedas também foram fechadas em Herat, terceira maior cidade do país e até então polo de negociação destes ativos.

Embora o site do Banco Central do Afeganistão não possua nenhuma informação sobre o caso, fontes locais e internacionais apontam que o Talibã baniu as criptomoedas em seu país, levando a prisão de 13 pessoas e o fechamento de 16 corretoras na última semana.

Até então, afegãos estavam usando o Bitcoin para fugir da crise de sua moeda fiduciária, a afegane (AFN), que chegou ao seu pior valor em relação ao dólar em dezembro do último ano antes de apresentar uma pequena valorização.

Sendo assim, o Afeganistão se junta a outros países que não desejam que seus cidadãos usem criptomoedas, como é o caso do Catar e também do país mais populoso do mundo, a China.

Afeganistão bane criptomoedas

Segundo informações da Bloomberg, pelo menos 13 pessoas foram detidas após o Talibã proibir as criptomoedas no Afeganistão. Sem números exatos, a fonte afirma que a maioria já havia sido liberada após pagamento de fiança.

“O Banco Central [do Afeganistão] nos deu uma ordem para impedir que todos os cambistas, indivíduos e empresários negociassem moedas digitais fraudulentas, comumente chamadas de Bitcoin”, disse Sayed Shah Saadaat, chefe de investigações criminais à Bloomberg.

Já o site local Ariana News aponta que pelo menos 16 corretoras de criptomoedas também foram fechadas em Herat, terceira maior cidade do país e até então polo de negociação destes ativos.

Em relatório publicado em agosto do ano passado, a Chainalysis destacou o país como tendo uma “ligação nascente com as criptomoedas”, colocando o Afeganistão no top 20 de adoção apesar do baixo acesso ao público geral, em especial pela falta de acesso à internet pela população.

Criptomoedas ainda incomodam

Enquanto criptomoedas são sinônimo de liberdade, as mesmas ainda incomodam países mais opressores como China, Afeganistão e tantos outros que já declararam guerra as mesmas. Em agosto do ano passado, um afegão investidor de criptomoedas chegou a fugir de seu país após o Talibã assumir o controle do governo.

Sendo assim, o mundo parece se dividir em três quando o assunto são criptomoedas. De um lado, El Salvador está praticamente sozinho na adoção do Bitcoin. No meio-termo, outros países buscam regular o setor enquanto analisam o quão ameaçador estes são. Já na última ponta, outros não querem nem mesmo conversa e apenas definem que as criptomoedas são ilegais.

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Henrique HK
Henrique HKhttps://github.com/sabotag3x
Formado em desenvolvimento web há mais de 20 anos, Henrique Kalashnikov encontrou-se com o Bitcoin em 2016 e desde então está desvendando seus pormenores. Tradutor de mais de 100 documentos sobre criptomoedas alternativas, também já teve uma pequena fazenda de mineração com mais de 50 placas de vídeo. Atualmente segue acompanhando as tendências do setor, usando seu conhecimento para entregar bons conteúdos aos leitores do Livecoins.

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