Na última quinta-feira (9), o Terminal Bloomberg, uma das mais conhecidas ferramentas de traders profissionais, ampliou sua cobertura feita no mercado de criptomoedas. Nessa fase inicial de adoção, a ferramenta dará acesso a informações das 50 maiores moedas deste setor.
Essa ferramenta ajuda os negociantes de bolsas pelo mundo a acessarem várias informações sobre os ativos que desejam negociar, podendo assim tomarem melhores decisões com base em dados.
Desde 2013, o Terminal Bloomberg já acompanhava o preço do bitcoin no mercado, 4 anos após o lançamento da moeda digital referência do setor.
Terminal Bloomberg expande cobertura para 50 maiores criptomoedas
Com a expansão da funcionalidade, os investidores do mercado de criptomoedas terão acesso a informações e dados dos 50 maiores projetos, como Ethereum, Binance Coin, Solana, entre outras.
Além dos preços da moedas, investidores terão a sua disposição informações de índices e contratos futuros em tempo real, tornando o processo de aquisição desses ativos mais simples.
Alex Wenham, gerente de produto para criptomoedas da Bloomberg, lembra que a missão do terminal é ajudar a comunidade de investidores institucionais.
“Nossa missão é ajudar a comunidade global de investidores institucionais a incorporar ativos digitais em seus fluxos de trabalho de maneira confiável e familiar, no Terminal Bloomberg. À medida que este mercado se desenvolve, continuaremos a desenvolver nossas ofertas orientadas por dados para ajudar nossos clientes a definir e desenvolver suas estratégias nesse espaço.”
Em 2018, a Bloomberg havia expandido sua funcionalidade para além do Bitcoin, tornando fácil acompanhas às 10 maiores criptomoedas. Dessa vez, a expansão é ainda maior e cobre 50 moedas.
Para conhecer as novas funcionalidades, os clientes devem ir ao espaço {CRYP }.
Como funciona a ferramenta?
Como são milhares de criptomoedas negociadas em corretoras diariamente, em um mercado que não dorme, a qualidade das moedas e os locais em que são negociadas variam muito.
Assim, a Bloomberg tem uma abordagem baseada em dados para selecionar as criptomoedas que serão incluídas no Terminal. Essa fórmula tende a evoluir na medida em que o mercado amadurece.
Para garantir a qualidade dos dados oferecidos aos clientes, a Bloomberg mantém um rigoroso processo de avaliação, seja de suporte das custódias, acesso às negociações, capitalização de mercado e a consistência do volume de negócios.
A empresa criou recentemente os Identificadores Globais de Instrumentos Financeiros (FIGIs) para cobrir as criptomoedas, em parceria com a Kaiko. Essa ferramenta leva mais segurança aos investidores, mesmo com a falta de regulação do setor, garante a empresa.