Terroristas estão abandonando Bitcoin por outra criptomoeda, diz Reuters

Como destaque, a Reuters aponta que 143 carteiras da criptomoeda Tron (TRX) já foram confiscadas desde 2021 por Israel. Destas, 87 foram apreendidas neste ano, incluindo 39 carteiras ligadas ao Hezbollah em junho e outras 26 ligadas ao Hamas em julho.

Segundo relatório da Elliptic, terroristas palestinos receberam quase R$ 500 milhões em criptomoedas nos últimos anos. Em matéria publicada nesta segunda-feira (27), a Reuters destaca que grupos como Hamas e Hezbollah estão abandonando o Bitcoin por outra criptomoeda, a Tron (TRX).

Alguns dos motivos citados foram a velocidade das transações e as taxas mais baratas da Tron. No momento desta redação, a TRX é a 10ª maior criptomoeda por valor de mercado, logo atrás da Dogecoin (DOGE).

“Antes era o Bitcoin e agora nossos dados mostram que essas organizações terroristas estão usando cada vez mais a Tron”, disse Mriganka Pattnaik, CEO da Merkle Science à Reuters.

Diversas carteiras de Tron (TRX) já foram confiscadas

Como destaque, a Reuters aponta que 143 carteiras da criptomoeda Tron (TRX) já foram confiscadas desde 2021 por Israel. Destas, 87 foram apreendidas neste ano, incluindo 39 carteiras ligadas ao Hezbollah em junho e outras 26 ligadas ao Hamas em julho.

Indo além, também é notado que 600 contas ligadas a uma corretora chamada Dubai Co. For Exchange foram congeladas após o início do ataque do Hamas a Israel, em outubro desse ano.

“[É um grupo terrorista] devido à ajuda que prestam à organização terrorista Hamas, particularmente ao seu braço militar, na transferência de fundos numa escala de dezenas de milhões de dólares por ano”, comentou Israel sobre a Dubai Co.

Em conversa com a Reuters, mais de uma dúzia de pessoas que tiveram suas criptomoedas congeladas afirmaram que estavam usando a Tron (TRX). No entanto, a maioria nega qualquer conexão com o Hamas. A exceção fica para um usuário identificado como Neo, que reconheceu ter negociado com outra pessoa ligada ao grupo terrorista.

Uso ilícito de criptomoedas é de apenas 0,2%

Finalizando, a Reuters dá destaque para um estudo realizado pela Chainalysis, notando que apenas 0,2% das transações de criptomoedas foram usadas para fins ilícitos em 2022. O número representa uma queda de 2% em relação ao ano anterior.

Enquanto Israel confiscou mais de 143 carteiras de Tron (TRX) nos últimos anos, o número é de apenas 30 quando se trata de carteiras de Bitcoin, sendo o último realizado em 2021. A última apreensão contou com a ajuda da corretora Binance, que ficou em saia justa com as autoridades.

Por fim, a Tron (TRX) é citada como um “ponto cego” por Shlomit Wagman, ex-diretor do Instituto de Prevenção e Combate à Lavagem de Dinheiro e ao Financiamento do Terrorismo de Israel, mas nota que empresas de análise estão começando a analisar essa criptomoeda conforme seu uso cresce.

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Henrique HK
Henrique HKhttps://github.com/sabotag3x
Formado em desenvolvimento web há mais de 20 anos, Henrique Kalashnikov encontrou-se com o Bitcoin em 2016 e desde então está desvendando seus pormenores. Tradutor de mais de 100 documentos sobre criptomoedas alternativas, também já teve uma pequena fazenda de mineração com mais de 50 placas de vídeo. Atualmente segue acompanhando as tendências do setor, usando seu conhecimento para entregar bons conteúdos aos leitores do Livecoins.

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