Uma das principais propostas existentes do mercado de criptomoedas é o conceito de Web 3.0, a terceira onda da internet. Ela consiste em uma nova forma de estrutura da web como conhecemos, com seu armazenamento de dados e processamento de informação sendo realizado de forma descentralizada.
Nesse novo mundo, o projeto The Graph (GRT) é um player gigante que já está sendo amplamente utilizado e ainda tem muito a crescer.
O The Graph é um protocolo de indexação descentralizado para organizar dados de blockchain.
Em outras palavras, ele coleta, processar e armazenar dados de blockchain para facilitar a recuperação de informações.
Suas principais características são:
De maneira simplista, sua missão ajudar os desenvolvedores a usarem dados relevantes da para aumentar a eficiência dos seus aplicativos descentralizados (dApps).
Esses dados podem ser transformados, organizados e compartilhados entre os apps, permitindo que os usuários façam uma pesquisa usando tokens GRT.
– Yaniv Tal (líder do projeto)
– Brandon Ramirez (líder de pesquisa)
– Jannis Pohlmann (líder de tecnologia)
Fazendo uma analogia, pagar pelo serviço de consulta dentro da Blockchain em GRT é o equivalente a pagar por um servidor em nuvem, como o Google Cloud, ao invés de rodar seu próprio servidor.
Para manter o serviço de consultas de maneira descentralizada e segura, a equipe desenvolveu um ecossistema rebuscado.
Há 6 categorias de participantes necessários para a rede funcionar:
Os indexadores, curadores e delegadores são remunerados com token GRT pelos seus serviços. Esses GRTs são pagos pelos clientes — geralmente os desenvolvedores que precisam consultar dados na bockchain.
De maneira geral:
Qualquer pessoa pode atuar em alguma dessas três funções. Você pode conferir mais detalhes de como fazer parte no próprio site do projeto.
Atualmente, o The Graph suporta 13 redes, tendo a rede Ethereum (ETH) como a principal e outras, como a Polygon (MATIC) e Avalanche (AVAX), em fase beta de testes.
O serviço do projeto é importantíssimo para o sistema de Finanças Descentralizadas (DeFi).
Aplicações como Uniswap (UNI), Synthetix (SNX), Gnosis (GNO), AAVE (AAVE), Aragon (ANT) e vários outros já utilizam seu sistema atualmente.
Além disso, a indexação descentralizada de dados também é muito útil para projetos de metaverso e NFTs.
A Decentraland (MANA), por exemplo, acessa as informações do The Graph para encontrar terrenos, acessórios e itens colecionáveis em outros aplicativos para trazê-lo para seu mercado.
Até o momento, mais de 22.000 subgráficos foram implantados por milhares de desenvolvedores.
Além disso, o Google das criptomoedas também anunciou recentemente parceria com a Chainlink (LINK), um dos principais oráculos das criptomoedas e com a Arweave (AR), protocolo descentralizado líder em armazenamento ilimitados de dados.
Atualmente, cada token GRT está sendo negociado por U$ 0.91, queda 70% desde quanto atingiu seu valor máximo de U$ 2.88, no dia 12 de fevereiro de 2021.
O projeto está em 46º na classificação das criptomoedas em relação ao seu valor de mercado, sendo um total de US$ 4.074.518.085.
Apesar do pouco tempo de existente, está em constante melhorias. Como dito anteriormente, já oferece suporte multi-blockchain — ou seja, para diversas outras blockchains que não usam o ERC-20.
Cada vez mais plataformas de DeFi, marketplaces, metaverso e NFTs estão surgindo. O The Graph é um dos principais players que oferece um método seguro e eficiente para adquirir os dados nesses cases.
De fato, o Google das criptomoedas pretende se tornar um dos principais projetos de infraestrutura necessários para a construção de aplicativos totalmente descentralizados.
Se o projeto continuar ampliando seus ideais, pode se tornar um protocolo de referência para a Web 3.0, tendo enorme potencial de crescimento e ganho de mercado e, consequentemente, do preço do seu token.
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