Tribunal do Trabalho em Santa Catarina cita rastreio de criptomoedas em treinamento para servidores

Evento para treinamento para pesquisa patrimonial avançada para núcleos de pesquisa patrimonial dos tribunais do sul do Brasil

O Tribunal de Justiça do Trabalho da 12ª Região (TRT-SC) promoveu no início da semana um evento sobre a pesquisa patrimonial avançada em processos. Durante o evento, até o tema de rastreio de criptomoedas surgiu nos debates.

Este é um evento oferecido pelo Laboratório de Tecnologia para a Recuperação de Ativos, Combate à Corrupção e Lavagem de Dinheiro na Justiça do Trabalho (LAB-JT), vinculado à Corregedoria-Geral da Justiça do Trabalho (CGJT).

O propósito é o de compartilhar conhecimento sobre vários sistemas de pesquisas que o judiciário utiliza e as técnicas de proteção patrimoniais que hoje são mais eficientes em matéria de ocultar dinheiro, de ocultar pessoas e suas responsabilidades“, disse o juiz do trabalho Marcos Vinícius Barroso (TRT-MG).

Justiça do Trabalho treina servidores em rastreamento digital de ativos e apresenta ferramentas

Magistrados e servidores dos tribunais trabalhistas da região Sul participaram de uma capacitação voltada à investigação de esquemas de blindagem patrimonial e engenharia financeira, com foco em execuções complexas.

A formação reuniu integrantes dos Núcleos de Pesquisa Patrimonial e dos Juízos Centralizadores de Execução dos TRTs da 4ª, 9ª e 12ª Regiões, responsáveis por apurar estratégias de ocultação de bens por grandes devedores. Participaram cerca de 25 servidores públicos da justiça brasileira.

Entre os temas abordados estiveram o uso avançado de convênios judiciais como Sisbajud, Infojud e CCS, além de consultas em bases abertas como o Registro BR.

Ganhou destaque o sistema Veritas, ferramenta desenvolvida pelo TRT-SC que permite rastrear a geolocalização de pessoas com base em dados de operadoras e plataformas como o Google.

A tecnologia vem sendo aplicada para localizar ativos ocultos e levantar provas digitais em processos de execução.

Justiça do Trabalho com atenção a ocultação de patrimônio com criptomoedas

Durante a capacitação, também foram analisadas as movimentações financeiras realizadas por meio de arranjos de pagamento, como as maquininhas de cartões e transações com criptomoedas.

Segundo o juiz Marcos Barroso, os fluxos financeiros envolvendo maquininhas ultrapassaram R$ 4 trilhões apenas no último ano. Ou seja, evidencia o potencial desses instrumentos para práticas de blindagem patrimonial.

Assim, o magistrado detalhou aos participantes o funcionamento do sistema, que envolve instituições de pagamento, entre outras.

Ele destacou a importância de seguir o rastro do dinheiro antes de executar medidas como penhoras. “É preciso paciência. O objetivo é mapear para onde o dinheiro realmente foi“, afirmou.

Por fim, a formação já passou pelos tribunais do Centro-Oeste. Já nas próximas semanas, será levada às regiões Norte (23 e 24/4) e Sudeste (28 e 29/4).

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Gustavo Bertolucci
Gustavo Bertoluccihttps://github.com/gusbertol
Graduado em Análise de Dados e BI, interessado em novas tecnologias, fintechs e criptomoedas. Autor no portal de notícias Livecoins desde 2018.
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