O Fundo Internacional de Emergência para a Infância das Nações Unidas (Unicef), é um órgão das Nações Unidas que pretende ajudar crianças a ter seus direitos garantidos, e está a pesquisar e investir em blockchain.
No site oficial da entidade foi noticiado no último dia 10 de dezembro, que será investido U$ 100.000 em 6 startups de blockchain.
As empresas escolhidas deverão entregar em até 12 meses os protótipos de aplicações blockchain de forma open-source, sendo elas: Atix Labs, Onesmart, Prescrypto, Statwig, Utopixar e W3 Engineers.
As seis empresas foram escolhidas entre 100 propostas de aplicativos de mais de 50 países. Das aprovadas destaca-se: uma Argentina, duas Mexicanas, uma da Índia, Tunísia e Bangladesh.
As iniciativas são de diferentes setores, como área médica, auxílio a refugiados, conectividade de telefonia móvel, IOT, além de outras mais.
As empresas se juntam a 20 outras startups da Unicef que já pesquisam temas como: data science, machine learning, drones e realidade virtual.
Chris Fabian, conselheiro principal de inovação da entidade disse que “A tecnologia Blockchain ainda está em um estágio inicial e há muita experimentação, falha e aprendizado em nosso caminho, enquanto analisamos como e onde podemos usar essa tecnologia para criar um mundo melhor”.
O Fundo de Inovação da Unicef, que é o órgão interno responsável por gerir esses projetos, irá prover assistência técnica e de produtos, apoio para o crescimento dos negócios e acesso a uma rede de especialistas e parceiros.
De acordo com o portal Coindesk, desde 2016 a Unicef havia investido em uma ferramenta de blockchain para identidade digital produzida por uma startup sul-africana.
As crianças e adolecentes brasileiras de comunidades carentes podem, pelo menos em grandes capitais até os dias da escrita deste, procurar a iniciativa SocialBlocks_ para buscar ensino sobre programação em blockchain de forma gratuita.
Além disso, o ensino de blockchain e de criptoeconomia para crianças se torna fundamental para o futuro descentralizado que se vislumbra no horizonte. Por isso, a Unicef dá um passo de peso alinhado a essa visão de mundo.