Várias criptomoedas podem cair com nova política da Coreia do Sul

Segundo dados da Triple-A, hoje 13,6% dos coreanos investem em criptomoedas, bem acima da média global de 6,9%. Além disso, eles também são famosos por suas grandes corretoras nacionais. Dentre as maiores estão a Upbit, a Bithumb e a Coinone.

Reguladores da Coreia do Sul estarão analisando cerca de 600 criptomoedas a partir do mês de julho, podendo removê-las do mercado caso não atendam aos critérios estabelecidos. O plano faz parte da Lei de Proteção aos Usuários de Criptoativos, que visa melhorar as práticas do setor.

Investidores de altcoins já estavam em estado de alerta nas últimas semanas. No entanto, conforme o mercado sul-coreano é um dos maiores do mundo, a possível remoção dessas criptomoedas pode resultar em novas quedas.

Segundo dados da Triple-A, hoje 13,6% dos coreanos investem em criptomoedas, bem acima da média global de 6,9%. Além disso, eles também são famosos por suas grandes corretoras nacionais. Dentre as maiores estão a Upbit, a Bithumb e a Coinone.

Reguladores coreanos podem remover diversas criptomoedas do mercado no próximo mês

Nos EUA, por exemplo, a Comissão de Valores Mobiliários frequentemente reclama que corretoras estão negociando títulos mobiliários em forma de criptomoedas. No entanto, se recusam a identificar quais são esses projetos.

Ao que tudo indica, a Coreia do Sul estará fazendo um trabalho do tipo, analisando cerca de 600 criptomoedas negociadas no país.

De qualquer forma, a análise vai muito além dessa classificação, incluindo os seguintes pontos:

  • Confiabilidade dos desenvolvedores;
  • Medidas de proteção ao usuário;
  • Tecnologia;
  • Conformidade com as regulamentações;
  • Nível de centralização;
  • Transparência;
  • Número de moedas em circulação/total;
  • Capitalização de mercado;
  • Conflito de interesse;
  • Segurança;
  • Outros.

“Para as moedas atualmente em negociação, as exchanges terão um período de seis meses para revisar se devem manter o suporte de negociação”, comentou um regulador à mídia local. “Depois disso, será realizada uma revisão de manutenção a cada três meses.”

Devido ao tamanho, o mercado da Coreia do Sul também tem suas criptomoedas “favoritas” além daquelas que são populares em outros países. Sendo assim, alguns projetos podem ser mais impactados que outros.

Remoções de criptomoedas de corretoras coreanas pode ter impactos nos preços

No total existem 29 corretoras legalizadas no país. A maior delas é a Upbit, 5ª maior do mercado por volume, segundo dados do CoinMarketCap. Portanto, isso demonstra a importância do mercado sul-coreano.

Em nota ao jornal coreano Newsis, o representante de uma dessas corretoras, que preferiu se manter anônimo, afirmou que a principal mudança será na parte de listagens.

“Devido à política de listagem rígida, espera-se que a lei seja passiva nos estágios iniciais de aplicação, com o número de listagens diminuindo. Durante este processo, a listagem de algumas moedas suspeitas de transações anormais também serão restringidas.”

Dado isso, possíveis remoções poderão ter impacto direto nos preços, já que isso diminuiria a exposição desses projetos a um mercado grande e sobretudo rico.

No ano passado, por exemplo, duas criptomoedas passaram por uma grande alta após essas corretoras removerem alertas sobre alguns projetos. A regulação local se intensificou após o colapso da Terra (LUNA), criptomoeda criada pelo sul-coreano Do Kwon.

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Henrique HK
Henrique HKhttps://github.com/sabotag3x
Formado em desenvolvimento web há mais de 20 anos, Henrique Kalashnikov encontrou-se com o Bitcoin em 2016 e desde então está desvendando seus pormenores. Tradutor de mais de 100 documentos sobre criptomoedas alternativas, também já teve uma pequena fazenda de mineração com mais de 50 placas de vídeo. Atualmente segue acompanhando as tendências do setor, usando seu conhecimento para entregar bons conteúdos aos leitores do Livecoins.

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