Nos últimos dias, a artista venezuelana Juliette Garzón remontou várias mineradoras de bitcoin que já não funcionavam para criar com elas peças únicas e exclusivas de arte. Assim, colecionadores entusiastas puderam acompanhar o trabalho dela de perto.
A arte no mercado de criptomoedas gerou uma onda de criptoartistas, que surgiram nos últimos anos para movimentar o espaço e homenagear o bitcoin.
No último ano, o setor foi impulsionado pelas artes digitais de nome NFT, que acabaram ganhando destaque entre colecionadores pelo mundo. Contudo, a arte física segue crescendo e buscando seu espaço entre fãs maximalistas de bitcoin.
Venezuelana remonta mineradoras de bitcoin para criar arte com elas
Na última semana, a artista Juliette Garzón (ou Juls Garzón) lançou sua coleção nomeada Bit-Art, que é uma série de itens físicos que podem ser adquiridos por quem é fã do bitcoin.
Uma das coleções que ela lançou então foi a de nome “ArtMiner“, uma clara homenagem as Antminers, que são as máquinas que processam as transações de bitcoin diariamente.
“ArtMiner é uma homenagem ideal aos mineradores e o que o Bitcoin representa.”
Segundo ela, o trabalho de pintar e confeccionar os itens colecionáveis é feito a mão por ela, que planeja cada peça para ser única. Juls é uma venezuelana que reside em Miami, nos Estados Unidos, ou seja, ela sabe bem o quanto o bitcoin tem sido importante para a população de seu país natal e da cidade em que reside atualmente.
Nessa homenagem, ela liberou algumas peças, sendo que várias foram vendidas nos primeiros dias do lançamento. Pelo Instagram, a artista demonstrou seu trabalho e informou que em breve estará fabricando joias em homenagem às criptomoedas também.
A rebeldia dos porquinhos? Outra coleção desafia a lógica dos tradicionais cofres de porquinhos
Além da coleção ArtMiner, a artista venezuelana lançou também uma provocação sobre os conceitos de moedas físicas e digitais. Isso porque, outra coleção divulgada por ela é a Mr PigCoiner, que são porquinhos que desafiam a prática de se guardar dinheiro fiduciário.
“São uma coleção de porcos feitos de resina e fibra de vidro, que decidiram se rebelar e deixar de ser cofrinhos, por isso fecharam o buraco nas costas e decidiram não economizar, mas investir.”
Por enquanto, a arte de Juls pode ser vista pelo seu Instagram e ela dispõe de um WhatsApp comercial para atender aos interessados em seu trabalho, que na primeira fase já foi todo vendido.
O que mais chama atenção é que sua arte cita apenas o Bitcoin como moeda, da qual ela indica que veio para transformar o mundo das finanças.