O surgimento de diversas blockchains com protocolos diferentes fez ser necessário uma rede que ligasse essas diversas plataformas em um mecanismo de interoperabilidade.
Com isso foi lançado o Wormhole, que visa conectar diversas blockchains com um protocolo de mensagens de cadeia cruzada, protegido por uma rede com 19 nós, chamados de “guardiões”.
Por enquanto essa aplicação só oferecerá suporte para as redes Ethereum, Solana, Binance Smart Chain (BSC) e Terra. No entanto, o objetivo é se conectar com outras redes mais importantes no futuro.
Os guardiões da rede Wormhole observam e atestam eventos e dados das redes conectadas, esses dados são divulgados na rede aberta da Wormhole para que todos que estão de fora possam acessar e observar o fluxo de informações.
É necessário que 2/3+ dos guardiões atestem para um dado para que ele seja criado, permitindo um acesso assíncrono e em uma única rodada. Esses atestados podem, então, ser enviados para uma ou diversas blockchains.
A Wormhole é uma solução desenvolvida pela Solana, e faz parte de sua melhoria para a versão 2.0.
Nesse sentido, o protocolo oferece diversas possibilidades vantajosas para a Solana. A atualização 2.0 da rede envolve a criação da Serum, uma exchange descentralizada. Ao permitir tokens de outras redes por meio da interoperabilidade, a Serum poderá se beneficiar de mais liquidez na rede.
Além disso, Hofstadt, que faz parte da principal apoiadora da Pyth (rede de distribuição de dados da Solana), afirma que os oráculos de preço poderão entregar informações dos mercados envolvendo outras blockchains.
Em uma matéria, a CoinDesk menciona ainda que até mesmo outras formas de governança podem adentrar a Solana. O sistema de votação é um dos exemplos mencionados.
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