24 países e o FMI querem regulamentar criptomoedas

11 organizações financeiras + 24 países querem regulamentar para combater às criptomoedas!

Certamente as criptomoedas chegaram para abalar o sistema financeiro tradicional. Esse é o propósito inicial da visão de Satoshi Nakamoto ao criar o Bitcoin, com uma moeda que não pertence a nenhum governo. Entretanto, um grupo de 24 países e 11 organizações querem regulamentar criptomoedas, criando um padrão mundial.

As criptomoedas são moedas digitais, que foram criadas com uma visão cypherpunk. Isso indica que não são controladas por nenhuma empresa, governo ou pessoa. Dessa forma estes são considerados projetos descentralizados.

24 países e o FMI querem regulamentar criptomoedas para tentar conter o avanço!

Fato é que as criptomoedas são uma ameaça real para bancos centrais dos países e bancos convencionais. As operações bancárias, além de funcionarem em expediente em dias úteis, não trazem inovações e nem preços competitivos para clientes. Além disso, uma imensa burocracia faz com que grande parte da população mundial ainda não tenha acesso a bancos, sendo os chamados “desbancarizados”.

Uma empresa que aceita um cartão bandeira Visa ou Mastercard paga taxa alta para receber sua parte. Isso sem contar a quantidade de impostos que os países arrecadam nessas operações, mitigando o lucro de empreendedores.

O Bitcoin (BTC), e demais criptomoedas, possuem taxas de transações bem mais em conta. Além disso, uma transação validada na rede pode acontecer em qualquer momento, inclusive finais de semana e feriados. As chances de uma rede descentralizada ficar sem funcionar são mínimas.

Entretanto, o comércio ainda em 2019 não se atentou para essa realidade, talvez por isso países estejam aproveitando a brecha para criar regulamentações. Cabe destaque que operações em criptomoedas não passam pelos governos, daí o medo em perder impostos dos cidadães.

FMI já está em alerta máximo com criptomoedas

O Fundo Monetário Internacional (FMI) está em alerta com a “bagunça” que as criptomoedas estão causando. Isso porque até a instituição já reconhece a autoridade e a concorrência das criptomoedas.

O Banco Mundial (World Bank) também se uniu ao FMI nessa luta, e já estão criando uma criptomoeda própria. Entretanto, este projeto ainda é um embrião que servirá como aprendizado sobre a tecnologia.

Com isso, 11 organizações financeiras junto com 24 países estão atendendo ao chamado pela regulamentação das criptomoedas. Isso porque estes fazem parte do Financial Stability Board (FSB), que reúne líderes de vários países em busca da criação de padrões.

De acordo com Choi Jong-ku, representante da Coreia do Sul que atendeu ao chamado, os países devem regulamentar de forma relevante. Além disso, Choi afirmou que “cooperação entre vários países são necessárias para regular as criptomoedas”.

Algumas das justificativas: Lavagem de dinheiro e financiamento ao terrorismo

Apesar de não existir nenhuma prova concreta, os governantes insistem que as criptomoedas estão sendo utilizadas para crimes. Isso porque as moedas digitais são acusadas de serem utilizadas em lavagem de dinheiro e financiamento ao terrorismo.

Um estudo recente já desmistificou a questão do financiamento ao terrorismo com criptomoedas. Este argumento, entretanto, continua na ponta da língua de quem quer colocar as criptomoedas sob vigilância.

Já na lavagem de dinheiro uma questão deve ser levantada, pois, esse problema já existe com moedas fiduciárias. No Brasil, por exemplo, a mídia noticia com frequência este tema, com quase nenhum dos casos apontando para criptomoedas no meio.

Finalmente, a fala da regulamentação das organizações financeiras mundiais é algo a ser ponderado, pois, o que está em jogo é a liberdade financeira das pessoas. Foi para isso que surgiram as criptomoedas, principalmente o Bitcoin que é a mais famosa de todas.

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Gustavo Bertolucci
Gustavo Bertoluccihttps://github.com/gusbertol
Graduado em Análise de Dados e BI, interessado em novas tecnologias, fintechs e criptomoedas. Autor no portal de notícias Livecoins desde 2018.

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