Segundo um estudo recente, várias universidades têm sido destaque para a criptoeconomia. Dentre essas, as maiores universidades com foco em blockchain do mundo receberam destaque.
O estudo levou em consideração projetos que estão sendo desenvolvidos no ambiente educacional. Além disso, os pesquisadores confessaram não ser possível descrever todos os projetos do mundo. Com isso, certamente vários projetos de universidades ficaram de fora. Mesmo assim, com o destaque deste levantamento ficará mais fácil para que surja novas pesquisas.
Quais são as maiores universidades do mundo a trabalhar com blockchain?
O estudo conduzido pela Kaiko, apontou que um grande número de pesquisas sobre criptoativos tem surgido em universidades. O analista deste projeto, Charles Roselle, afirmou ainda que seu trabalho não cria um ranking oficial. Além disso, não possui a intenção de criticar a qualidade de projetos realizados pelo mundo.
Com isso, a proposta é analisar o crescimento da legitimidade da tecnologia blockchain pelo mundo. A equipe da Kaiko informa ainda que é cada vez maior a parcela de pesquisadores interessados no tema. Além disso, Charles apontou que com o bull market (mercado de alta), e o anúncio da Libra (criptomoeda do Facebook), mais pesquisas poderão chegar em breve.
Certamente, após as considerações iniciais, a equipe da Kaiko classificou às dez maiores universidades blockchain do mundo. O destaque vai para os Estados Unidos, que possui quatro das dez maiores.
Nenhuma das universidades estão na América Latina
A classificação realizada pela Kaiko colocou as seguintes universidades em sua classificação:
- Cambridge University Center for Alternative Finance (Inglaterra) — A maior de todas, já publicou 14 estudos desde 2018. Alguns foram sobre o Bitcoin (BTC), blockchain, dos quais estão disponíveis de forma pública.
- The Massachusetts Institute of Technology – MIT (Estados Unidos) — Esta universidade coloca certamente os Estados Unidos em destaque para pesquisas na área. Isso porque um departamento dedicado ao tema foi criado por lá. Alguns dos estudos foram sobre Trade e Arbitragem com criptomoedas, Crowdfunding conhece a Blockchain, entre outros.
- Royal Melbourne Institute of Technology (Austrália) — Única representante da Oceania, a RMIT possui um Hub de Inovação em Blockchain. Alguns dos estudos produzidos pela universidade foram: Desenvolvimento da Criptoeconomia, Economia na Criptodemocracia, dentre outros.
- Princeton University (Estados Unidos) — No local há vários entusiastas da tecnologia blockchain e pesquisadores em criptoeconomia. Alguns dos estudos produzidos por lá são: Desafios para o Bitcoin e o Esquemas Pump e Dump.
- University College London (Inglaterra) — Nessa “faculdade de criptomoedas” foi criado um Centro para Tecnologias Blockchain (CBT). Além disso, há no local 127 pesquisadores, que já produziram mais de 130 estudos relacionados ao tema.
- Stanford University (Estados Unidos) — A universidade de Stanford possui um Centro de Estudos para Blockchain (CBR). Certamente há muita produção de conteúdo por lá, assim como workshops e muito mais.
- Cornell University (Estados Unidos) — No ambiente há um consórcio inter-universitário que foi criado, de nome IC3. A iniciativa prevê uma extensa pesquisa, da qual participa vários professores.
- University of Toulouse (França) — O destaque francês possui um estudo sobre o aspecto social e técnico das criptomoedas. Para isso, foi criado o School of Economics and Cryptocurrencies. A última publicação, realizada em outubro de 2018, mostrou alguns aspectos do Equilíbrio de Preço do Bitcoin.
- Imperial College London (Inglaterra) — A última universidade apresentada da Europa, é destaque por realizar hackathons e publicações. Além disso, para coordenar os estudos, foi criado um Centro de Pesquisas em Criptomoedas e Engenharia.
- National University of Singapore (Cingapura) — Finalmente, no fim da lista aparece a única representante do continente asiático. O destaque para a faculdade é pela criação da CBS, que são seminários sobre Criptomoedas e Blockchain.
Várias opções estão no Brasil, além das apresentadas pela Kaiko
Ainda em dezembro de 2018, o Livecoins noticiou uma iniciativa com uso de machine learning. A MIT, da Inglaterra, começou a pesquisar uma forma detectar esquemas de pump e dump.
Entretanto, há no Brasil várias opções de cursos sobre blockchain e criptomoedas, alguns em universidades. Certamente, essas opções ainda não apareceram no estudo da Kaiko, mas tem desempenhado um papel relevante no país.
Finalmente, como uma tecnologia nova, a blockchain tem chamado atenção do mundo. Isso porque, além do aspecto financeiro, chama atenção para fatores sociais, econômicos, entre outros, que estão nas pautas.