Mastercard pede registro de marca no Brasil e cita criptomoedas

Grande emprega se registrando e citando às criptomoedas, assim como concorrente.

A Mastercard no Brasil solicitou nos últimos dias um pedido de registro de sua marca que acabou mencionando as criptomoedas.

A empresa processa pagamentos de várias formas em sua rede e até fez um evento recentemente fechado à imprensa para contar a relação com as criptomoedas.

Ao lado da Visa, a Mastercard é uma das principais empresas bandeiras do mercado financeiro.

No final do último mês de outubro, vale lembrar que a empresa chamou atenção mundial ao afirmar que processaria o Bitcoin em sua rede global de pagamentos, que poderia alcançar milhões de comércios. Para isso, ela conta com uma parceria com a Bakkt.

O que o pedido de registro de marca da Mastercard no Brasil cita sobre criptomoedas?

A Mastercard International Incorporated dos Estados Unidos pediu no Brasil seu registro de marca. A solicitação foi feita no dia 27 de outubro, mas só agora foi publicada pela autarquia brasileira seu pedido formal ao público.

Assim, por 90 dias o pedido da Mastercard será avaliado e pode receber contestações de terceiros. De qualquer forma, o que chama atenção do pedido é que a empresa já chega querendo utilizar sua marca no mercado de criptomoedas brasileiro.

Entre os serviços que a Mastercard poderia prestar está o de pagamentos em criptomoedas, câmbio (negociação, compra e venda), e ainda o de fornecimento de informações financeiras ao setor.

“serviços de processamento de pagamentos em criptomoedas; serviços de câmbio de criptomoedas com tecnologia cadeia de blocos (blockchain); fornecimento de informações financeiras na área de criptomoeda”.

Vale lembrar que a Mastercard é dona da CipherTrace, uma empresa que rastreia criptomoedas, adquirida também em 2021, o que deixa claro os planos da gigante para o setor.

Em conversa recente com a imprensa, Walter Pimenta, Vice-Presidente da Mastercard na América Latina e Caribe, explicou que a empresa já atua no setor de criptomoedas em El Salvador, país que tornou o Bitcoin como curso legal nos últimos meses. Além disso, ele lembrou que a empresa deve apoiar tanto criptomoedas, quanto CBDCs e stablecoins privadas.

Movimento da Mastercard acontece dias após a Visa

Vale lembrar que o movimento da Mastercard no Brasil é importante para mostrar que a empresa já está preparada para atuar no setor de criptomoedas, assim como sua principal concorrente, a Visa.

Isso porque, no último dia 17 de novembro, a Visa também fez um pedido de registro para processar pagamentos de criptomoedas no país, que é apontado como o maior mercado de Bitcoin da América Latina.

Ou seja, às duas principais bandeiras do mercado financeiro chegam ao país, que pode ver soluções em breve chegando ao comércio, assim como já é feito em outros países.

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Gustavo Bertolucci
Gustavo Bertoluccihttps://github.com/gusbertol
Graduado em Análise de Dados e BI, interessado em novas tecnologias, fintechs e criptomoedas. Autor no portal de notícias Livecoins desde 2018.

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