Após uma semana com ótimos ganhos, o Bitcoin voltou a cair nesta terça-feira (13). Os motivos foram os dados da inflação americana, liberados nesta manhã, que acabaram surpreendendo o mercado.
Com o IPCA chegando a 8,3% mesmo com o Banco Central dos EUA intervindo, muitos acreditam que o Fed elevará novamente a taxa de juros. Os principais produtos que contribuíram para esta alta foram os alimentos, com alta de 11,4%, e eletricidade, com alta de 15,8% em relação ao ano passado.
Outras criptomoedas acompanharam o movimento de queda do Bitcoin. Ethereum, prestes a migrar para Proof-of-Stake, perdeu 9% de seu valor em poucos minutos, assim como quase todo setor.
Bitcoin é atingido pela inflação dos EUA
Há poucos dias, diversos entusiastas comentaram que o Bitcoin não pode mais ser visto como uma proteção contra a inflação. Já nesta terça-feira (13), novos dados da inflação dos EUA assustaram o mercado, fazendo tal alerta parecer real.
Contudo, a queda de preços é uma antecipação ao que o Fed fará para reverter este quadro. Afinal, muitos pensavam que a inflação do dólar já estava controlada, mas agora esperam que o Banco Central americano seja mais agressivo nas taxas de juros.
Sendo assim, o Bitcoin perdeu 6% de seu valor em poucas horas após passar uma semana em tendência de alta. Apesar disso, conseguiu se manter acima dos US$ 21.000 ao encontrar um bom suporte e, no momento, está sendo negociado por US$ 21.400.
Outros mercados também em queda nesta terça-feira
Outras criptomoedas também apresentaram uma queda média de 6%, poucas sobrevivendo ao medo das ações do Fed. Ethereum foi uma das mais afetadas, caindo 9% e esfriando o mercado enquanto seus usuários aguardam por sua maior atualização.
Além disso, o mercado acionista também amanheceu em queda. O índice S&P500, que reúne 500 empresas americanas, está apresentando uma desvalorização de 2,42% no momento, Ibovespa também opera em baixa.
Sendo assim, o Bitcoin novamente serviu para um termômetro para o mercado de ações, então fechados durante a divulgação dos dados da inflação americana. Agora, investidores esperam pela próxima reunião do Fed, a ser realizada nos dias 20 e 21 deste mês.