Empresas de criptomoedas em crise, veja lista de quem demitiu em 2022

Com a crise contínua durante 2022, mais de 45 empresas tiveram que realizar demissões em massa, escancarando o tamanho do inverno cripto.

Não é segredo que o mercado de criptomoedas está passando por uma de suas maiores crises dos últimos anos. Infelizmente a crise também é uma das mais brutais e isso vem causando um efeito catastrófico para todos os envolvidos no setor, principalmente funcionários que vêm perdendo seus empregos.

2022 foi marcado por alguns dos maiores colapsos em empresas renomadas, diferente de anos anteriores onde golpes foram a principal causa das crises, dessa vez as companhias que demonstravam confiança foram as vilãs.

Para piorar a situação, tivemos uma queda seguida por outra, primeiro com o desastroso colapso da LUNA e recentemente o ainda mais grave caso da FTX. Com isso, desde Abril do ano passado as empresas vem demitindo funcionários para diminuir custos e se manterem abertas, causando uma verdadeira crise laboral no mercado.

Empresas perderam até 60% de seus funcionários

Com a esperança de se manterem vivas por mais um tempo, várias empresas responderam à crise diminuindo o quadro de funcionários, com isso houve uma sequência de demissões em massa, atingindo de empresas menores até as maiores. O CoinDesk criou uma lista para visualizar a quantidade absurda de funcionários que perderam o emprego durante o atual inverno cripto.

A CoinFLEX perdeu cerca de 60% dos seus funcionários no dia 29 de julho de 2022. Já a Coinbase, no dia 14 de junho do ano passado, demitiu 1.100 funcionários, um dia antes (13) a BlockFi demitiu 400.

A onda de demissões durou até o fim do ano, com a Kraken demitindo 1.100 funcionários no dia 30 de novembro. A primeira semana de 2023 viu a Silvergate Capital cortando 40% da sua força de trabalho. 

Notícias recentes também apontaram para uma demissão em massa pela Wyre. Enquanto o mercado continuar com essa pressão de queda constante, veremos esse cenário se repetir durante 2023.

Vítimas do inverno das criptomoedas em 2022

A lista feita pelo CoinDesk conta com um total de 45 empresas que realizaram demissões em massa desde abril de 2022.

Em ordem cronológica das demissões foram:

  • 4 de abril, a Bitmex demitiu 74 de seus funcionários;
  • 24 de maio, a argentina Buenbit cortou 45% do seu quadro de trabalhadores;
  • 26 de maio, a Bitso demitiu 80 funcionários;
  • 2 de junho, corretora do oriente médio Rain demite dezenas;
  • 3 de junho, a brasileira 2TM, dona do Mercado Bitcoin, demitiu mais de 80 de seus funcionários;
  • 20 de junho, a exchange Bybit reduziu o quadro de funcionários em 30%;
  • 24 de junho, a europeia Bitpanda demitiu 270 pessoas;
  • 27 de junho, Banxa, da Austrália, demite 70;
  • 28 de junho, a gigante Huobi Global anuncia redução de 30% no quadro de funcionários após queda de lucros devido à pressão regulatória da China;
  • 1 de julho, Ignite cortou pela metade o seu número de funcionários;
  • 4 de julho, Celsius Network demitiu 150 pessoas em meio a uma restruturação. Meses depois, a Celsius começou a ser acusada de ser um esquema de fraude;
  • 5 de julho, a Bullish.com demitiu 10% da sua equipe;
  • 7 de julho, Compass Mining diminuiu salários de executivos e demitiu 15% dos funcionários;
  • 14 de julho, OpenSea, maior mercado de NFTs despediu 20% da sua equipe;
  • 21 de julho, Blockchain.com demitiu 150 pessoas, quase 25% da sua equipe;
  • 2 de agosto, Robin Hood Markets demitiu 700 funcionários;
  • 11 de agosto, mineradora Core Scientific demitiu 10% da sua equipe;
  • 17 de agosto, Genesis Global demitiu 260 pessoas;
  • 1 de setembro, a 2TM passa por uma segunda onda de demissões, demitindo mais 100 colaboradores;
  • 1 de setembro, a rede social SNAP demitiu o seu time de web3, cerca de 1.400 funcionários;
  • 16 de setembro, a TrueLayer demitiu 45 funcionários;
  • 23 de setembro, a equipe Stakefish perde 25% dos seus funcionários logo após a atualização do Ethereum;
  • 1 de outubro, WazirX demite entre 50 a 70 funcionários, 40% da sua equipe;
  • 6 de outubro, Crypto.com demite 2.000 funcionários;
  • 11 de outubro, GSR cortou 10% do seu quadro de funcionários;
  • 13 de outubro, a gigante NYDIG demitiu cerca de 110 funcionários, 33% da sua equipe;
  • 1 de novembro, Galaxy Digital cortou 1/5 do quadro de funcionários;
  • 2 de novembro, Digital Currency Group cortou 13% da sua equipe;
  • 2 de novembro, BitMex demitiu 20% de seus funcionários;
  • 2 de novembro, Dapper Labs reduziu o número de empregados em 22%;
  • 3 de novembro, processadora de pagamentos Stripe demitiu 1.000 funcionários;
  • 4 de novembro, desenvolvedoras de jogos Web3 Mythical Games demitiu 10% da sua equipe;
  • 9 de novembro, Meta Plataforms demitiu 11 mil pessoas. A maior demissão durante todo o ano;
  • 10 de novembro, Coinbase demitiu mais 60 funcionários;
  • 18 de novembro, a firma de serviços financeiros Unchained Capital cortou 15% da equipe;
  • 24 de novembro, Lemon Cash, da Argentina, dispensou 100 funcionários;
  • 30 de novembro, Kraken cortou 30% da sua equipe, cerca de 1.100 pessoas;
  • 5 de dezembro, Bybit demitiu mais 250 funcionários;
  • 5 de dezembro, Swyftx demitiu 90 pessoas;
  • 9 de dezembro, Amber Group demitiu cerca de 300 pessoas, 40% da sua equipe.

É fácil entender que 2022 foi um ano brutal para as empresas de criptomoedas e principalmente para os funcionários. O caso da FTX, Celsius, Luna e agora a mesma preocupação com a Gemini foram sinais fortes dessa crise, que, infelizmente até o momento, parece que não está só no médio prazo e por persistir durante 2023.

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Matheus Henrique
Matheus Henrique
Fã do Bitcoin e defensor de um futuro descentralizado. Cursou Ciência da Computação, formado em Técnico de Computação e nunca deixou de acompanhar as novas tecnologias disponíveis no mercado. Interessado no Bitcoin, na blockchain e nos avanços da descentralização e seus casos de uso.

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