A Academia de Polícia Civil de Sergipe (Acadepol-SE), em parceria com a Acadepol de Minas Gerais, abriu na última segunda-feira (10) as inscrições para um curso de investigação em criptomoedas.
De acordo com apuração da reportagem, os interessados devem se inscrever até às 9h do dia 17 de março.
Além disso, para participar da programação completa, os alunos inscritos devem ser agentes da Polícia Civil de Sergipe. Ou seja, é um curso de capacitação fechado ao público em geral.
Novo curso de capacitação na Polícia Civil de Sergipe mostra como investigar e apreender criptomoedas
O curso “Criptoativos: investigação e persecução patrimonial” apresentará aos alunos as principais informações sobre o tema.
“O objetivo do curso é promover a capacitação na temática de criptoativos, no que tange a identificação, investigação e sequestro destes ativos virtuais, possibilitando o combate aos crimes financeiros no mundo digital,” diz nota da PCSE.
Para se inscrever, os policiais civis de Sergipe devem acessar um Google Docs com as suas informações pessoais. A duração do conteúdo está estimada em 20 horas.
O curso ocorrerá entre os dias 31 de março e 9 de abril de 2025, com a prova final sendo realizada entre 5 de abril e o final do curso, no dia 9 de abril de 2025.
Vale o destaque que vários estados já capacitaram seus agentes de segurança, principalmente policiais civis e funcionários do Ministério Público. Assim, o combate aos crimes envolvendo criptomoedas começa a ficar mais claro para as forças de segurança dos Estados, alguns que já contam com apoio do Ministério da Justiça e Segurança Pública do Governo Federal em operações.
Delegadas do estado já comentaram sobre golpes envolvendo criptomoedas
Como noticiado pelo Livecoins em 2022, o tema das criptomoedas já não é uma novidade para os profissionais da Polícia Civil de Sergipe.
Isso porque, em meio ao crescimento de golpes na região, duas delegadas emitiram um alerta para a população. Em busca de educar sobre os riscos, a delegada Suirá Paim e sua colega de profissão Lauana Guedes falaram sobre condutas a serem adotadas por vítimas.
Na ocasião, elas pediam que as vítimas procurassem uma delegacia de polícia civil para registro de ocorrência, além de evitar acreditar em promessas de ganhos no curto prazo. Além disso, alertavam que uma vez que os criminosos obtém o bitcoin das vítimas, fica difícil rastrear as moedas.
Ao que tudo indica, após alguns anos, uma nova capacitação chega para os servidores públicos locais, reforçando os estudos sobre um tema em alta no país.