Rússia está usando Bitcoin e outras criptomoedas para negociar petróleo, diz Reuters

No ano anterior, a Rússia negociou cerca de R$ 1,1 trilhão (US$ 192 bilhões) em petróleo.

Driblando as sanções impostos pelos Estados Unidos e pela União Europeia, a Rússia está usando criptomoedas para negociar petróleo tanto com a China quanto a Índia, dois países do BRICS. Segundo a Reuters, as empresas estariam usando moedas descentralizadas como Bitcoin e Ethereum, bem como stablecoins como USDT.

Em julho de 2024, o Banco Central da Rússia já havia recomendado que empresas usassem criptomoedas no comércio internacional. Mais tarde, em dezembro, o ministro das Finanças Anton Siluanov reconheceu que o país já estava usando Bitcoin.

Após o FBI derrubar o site de uma corretora russa e congelar parte de seus fundos, o BC russo enviou uma nova proposta de regulação das criptomoedas ao governo nesta semana. O texto inclui testes limitados com investidores selecionados, mostrando o interesse em atuar diretamente nesse mercado.

Rússia está usando criptomoedas para negociar petróleo com seus aliados

Mesmo com alguns críticos afirmando que o Bitcoin não pode ser uma moeda devido a sua alta volatilidade, a verdade é que até mesmo governos estão usando a criptomoeda devido às suas vantagens tecnológicas.

Como exemplo, a Venezuela acelerou o uso de criptomoedas após os EUA imporem novas sanções ao país no início do ano passado.

Agora, fontes da Reuters mostram que a Rússia está seguindo o mesmo caminho. Embora notem que as criptomoedas representem uma pequena parte nas negociações de petróleo com outros países, também é apontado que esse uso está crescendo.

No ano anterior, a Rússia negociou cerca de R$ 1,1 trilhão (US$ 192 bilhões) em petróleo.

Neste caso, também é interessante saber que a China, contraparte das negociações, está usando Bitcoin. O país baniu às criptomoedas em 2021.

O maior risco seria o uso de stablecoin como USDT. Afinal, o governo americano pode fazer com que a Tether congele esses ativos de petroleiras russas caso descubra seus endereços, assim como aconteceu com a Garantex.

Ou seja, embora volátil, o Bitcoin aparece como a melhor opção.

Outro país que está adotando as criptomoedas no comércio de petróleo é a Bolívia. Após o governo ficar sem dólares para importar combustíveis, o presidente Luis Arce assinou um decreto permitindo que a petroleira YPFB compre e utilize criptomoedas para negociar com outros países.

Nas redes sociais é possível encontrar diversas fotos e vídeos de bolivarianos formando filas gigantes para abastecer seus veículos.

Por fim, é interessante ver os diferentes casos de uso do Bitcoin. Enquanto países com El Salvador e EUA criam reservas da criptomoeda para se aproveitar de sua escassez, outros como Venezuela e Rússia desfrutam da falta de censura da rede.

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Henrique HK
Henrique HKhttps://github.com/sabotag3x
Formado em desenvolvimento web há mais de 20 anos, Henrique Kalashnikov encontrou-se com o Bitcoin em 2016 e desde então está desvendando seus pormenores. Tradutor de mais de 100 documentos sobre criptomoedas alternativas, também já teve uma pequena fazenda de mineração com mais de 50 placas de vídeo. Atualmente segue acompanhando as tendências do setor, usando seu conhecimento para entregar bons conteúdos aos leitores do Livecoins.

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