O candidato à presidencia dos Estados Unidos, Andrew Yang está tentando atrair a atenção dos americanos entusiastas do Bitcoin, ele emitiu um manifesto com promessas de regulamentação para o setor.
Yang, de 44 anos, espera apoio do Partido Democrata e quer concorrer com o atual presidente dos EUA, Donald Trump, em dezembro de 2020.
O candidato divulgou um manifesto sobre criptomoedas e ativos digitais para regular o mercado, se eleito. Yang afirma que se vencer a corrida presidencial americana de 2020, irá promover a inovação e o crescimento econômico, criando diretrizes claras para ativos digitais.
Em seu crypto-manifesto, intitulado como “Regulamentação de criptomoedas / ativos digitais e proteção do consumidor”, Yang diz que quer criar uma estrutura legal pela qual “empresas e indivíduos possam investir e inovar na área sem medo de uma mudança de regulamentação”.
Yang afirma que os Estados Unidos ainda não conseguiu regular as criptomoedas de maneira coerente. Ele também disse que “várias agências federais reivindicam jurisdições conflitantes”, e que os “estados criaram uma colcha de retalhos de regulamentações variadas”.
Ele disse também que o status quo torna “difícil para o governo americano competir com a China e a Europa.
Yang diz que quer fazer o seguinte:
- Criar definições legais de termos;
- Identificar agências federais que recebem poder regulatório sobre criptomoedas;
- Favorecer regulamentações nacionais sobre aquelas criadas por estados individuais.
Yang também se comprometeu a trabalhar com legisladores, a fim de criar um quadro mais claro para a tributação de criptomoedas.
Yang é o primeiro candidato presidencial americano a fazer uma declaração política clara sobre criptomoedas. Ele cultivou a reputação de político pró-negócios e fez parte do governo de Barack Obama.
A proposta mais popular de Yang – “Dividendo da Liberdade” – proporcionaria a todo americano com mais de 18 anos 1 mil dólares por mês.
A próxima eleição presidencial dos Estados Unidos está marcada para terça-feira, 3 de novembro de 2020, e será a 59ª eleição do país.